A Anvisa pretende colocar o sistema em prática em 2009
Discutem-se atualmente, dentro e fora do setor farmacêutico, caminhos para inibir o desenvolvimento do mercado ilegal de medicamentos no Brasil. Dois grandes elementos podem ser identificados neste cenário: a falsificação/importação clandestinas de medicamentos e o roubo de cargas. Ambos têm como conseqüência final o risco à saúde do paciente, a ineficácia destes medicamentos, o encarecimento ou repetição do tratamento e a exposição da população a riscos desnecessários. Relata o presidente da Abafarma, Luiz Fernando Buainain ao Diário de Cuiabá.
Em vigor desde janeiro, o Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados informatizou todo o registro manual dos medicamentos controlados feito em farmácias e drogarias. Porém, esta medida ainda é passível de erro humano, já que as informações impressas nas embalagens devem ser digitadas no computador. Além disto, um sistema ideal de rastreamento deveria incluir todos os tipos de medicamentos, e não somente os controlados.
O sistema de código de barras adotado pelo governo brasileiro também é um empecilho, por não armazenar todas as informações necessárias para que os medicamentos sejam totalmente rastreáveis. Para uma melhor identificação, seria preciso, por exemplo, que fossem armazenados dados como o número de lote, validade, fabricante, farmácia de origem, médico que receitou e o comprador.
FONTE: Guia da Farmácia / Panews
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