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sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Fusão no DF para enfrentar Drogasil e Pague Menos


Apesar das ameaças regulatórias que podem mudar o modelo de negócios das farmácias, reduzindo o valor de seus ativos, o mercado está aquecido. No Distrito Federal (DF), a chegada de duas grandes empresas do setor - Drogasil e Pague Menos - provocou a união das redes Rosário e Distrital. Álvaro Silveira Júnior, diretor-executivo dessa nova empresa, informa que foi feita troca de ações entre os controladores da Rosário (Álvaro Silveira) e da Distrital (Felipe Faria) para formarem uma só empresa. 

As duas marcas serão mantidas, preservando seus diferentes nichos. O diretor diz que a Rosário procura atender às classes A, B e C. A Distrital fica com os pontos de venda mais nobres. Dessa maneira, agora há direção unificada para 75 lojas e 1,3 mil empregados. A Distrital tem 11 lojas. 
Para o segundo semestre de 2010, Silveira Júnior revela que há um plano de expansão para algumas cidades de Goiás mais próximas ao DF. Admite que também serão observadas outras oportunidades, mas não há projeto de abrir o capital. 

Neste ano, a expectativa do dirigente da Rosário/Distrital é de aumento de 30% nas vendas. Nos 12 meses entre agosto de 2008 e setembro de 2009, o setor faturou aproximadamente R$ 29 bilhões, segundo Silveira Júnior. 
A Rosário/Distrital vai continuar vendendo os produtos não ligados diretamente à saúde - bomboniere, águas, cartões telefônicos etc. -proibidos pelas Instruções Normativas 9 e 10 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) porque há lei no DF que autoriza a atividade. 

O diretor das redes Rosário e Distrital comenta que a retomada do crescimento da economia é um bom potencial para o varejo em geral e, nesse cenário, o segmento das farmácias também fica muito aquecido. Em Brasília, há rumores de que o grupo Pão de Açúcar está interessado. 
No DF, as redes Rosário e Distrital passaram a formar a maior empresa. Em segundo lugar vem a Drogasil, única empresa que abriu o capital no setor. Em Brasília, cresceu com a aquisição das 26 lojas da rede Vison, que era do senador Adelmir Santana (DEM-DF). A Pague Menos, a maior do país, já está no DF. 

A Drogasil é uma das maiores redes de farmácias do país e teve lucro líquido de R$ 22,1 milhões no segundo trimestre de 2009, o que significa crescimento de 73,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. O resultado positivo de R$ 35,9 milhões no primeiro semestre representa incremento de 61,2% em relação mesmo período de 2008. 

Silveira Júnior confirma que todo o grande varejo está aquecido, principalmente os segmentos que não dependem de crédito para vender. O maior estímulo, segundo ele, é do aumento de renda da população que ganha menos e passou a consumir. 

As 28 empresas representadas pela Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), as maiores do mercado, tiveram aumento de 22% nas vendas em 2008 e, de acordo com Silveira Júnior, não sentiram grande impacto da crise no lado do consumidor. O que ocorreu foi o aperto do crédito para as empresas. 

FONTE: VALOR ECONÔMICO \ PANEWS

domingo, 11 de outubro de 2009

Hypermarcas compra as marcas Jontex e Olla por cerca de US$ 221 milhões


A Hypermarcas anunciou nesta quarta (7) a compra de empresas de preservativos donas de conhecidas marcas como Jontex e Olla, com desembolso estimado em US$ 221 milhões (o equivalente a R$ 388,8 milhões). Segundo o grupo de bens de consumo, as operações representam investimentos adicionais "no segmento de produtos de higiene pessoal, demonstrando assim o crescimento concreto da companhia nesse setor". 

No caso da marca Jontex, a compra já foi concluída por US$ 101 milhões com a aquisição de 100% de cotas de uma sociedade que será criada pelas atuais proprietárias da marca - Latam Properties Holdings e Latam International Investment Company, ambas do Grupo Johnson & Johnson. A previsão é concluir o negócio com a J&J entre 4 e 31 de janeiro do ano que vem, segundo comunicado da empresa. 

A Hypermarcas informou ter assinado memorando de entendimento para comprar a Indústria Nacional de Artefatos de Látex (Inal) por US$ 120 milhões. A Inal comercializa preservativos sob as marcas Olla, Lovetex e Microtex, entre outras. 

Pelo memorando, o acordo de compra e venda de ações coma Inal deverá ser celebrado até 2 de novembro deste ano, podendo ser prorrogado por mais 15 dias. Nesse meio tempo, será feita uma auditoria da Inal e de seus ativos e negócios. Quarenta por cento do pagamento aos controladores da Inal serão feitos à vista e o saldo remanescente em cinco parcelas iguais, anuais e consecutivas. 

Na semana passada, a Hypermarcas anunciou acordo para comprar a Pom Pom e suas subsidiárias por R$ 300 milhões, marcando a chegada do grupo ao setor de produtos descartáveis de higiene pessoal. 

A Hypermarcas, fundada em 2000, consolida algumas das principais marcas de diversos setores do mercado de consumo, como Assolan, Monange, Paixão, Risqué, Lucretin, Benegrip, Apracur, Doril, Lisador, Engov, Gelol, Zero-Cal, Bozzano e Cenoura & Bronze. O grupo brasileiro já vinha apontando a possibilidade de novas aquisições, buscando ampliar seus negócios para concorrer com gigantes internacionais, como Unilever e Procter & Gamble. 

FONTE: Valor on line / Panews

Farmácias têm 4 meses para adequação das novas regras


Farmácias de todo o país só têm quatro meses para se ajustarem à nova resolução sobre Boas Práticas Farmacêuticas (RDC 44) publicada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária no último dia 17 de agosto. A norma, que trata da comercialização de medicamentos em farmácias e drogarias, foi discutida ontem em Campina Grande. 

A oficina ‘Principais Mudanças’ foi ministrada por técnicos da Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa), que esclareceram as novas regras a donos de farmácias e farmacêuticos. Como os estabelecimentos só têm até fevereiro de 2010 para a adequação das mudanças, a Agevisa está fazendo o trabalho de divulgação e discussão da resolução com os interessados. “A ideia é difundir a mudança aos profissionais que atuam nesses estabelecimentos, já que vão ter que se adequar às exigências. Com essa norma, ficam determinados os produtos que podem ser vendidos na farmácia e normatizados os serviços que podem ser prestados pelo estabelecimento”, explicou o diretor da Agevisa, José Alves Cândido. 

Medicamentos vendidos sem prescrição médica, como antitérmicos, analgésicos e digestivos, não poderão mais ficar dispostos em gôndolas nas farmácias. A Resolução que dispõe sobre as Boas Práticas Farmacêuticas para o controle sanitário do funcionamento, da dispensação e da comercialização de produtos e da prestação de serviços farmacêuticos em farmácias e drogarias determinou que esses medicamentos devem ficar atrás do balcão. As exceções serão os produtos como água boricada e glicerina, além de fitoterápicos e remédios por via dermatológica, como pomadas e loções.   

De acordo com José Alves, a medida da Anvisa tem o objetivo de coibir a prática comum da automedicação e a venda de remédios não prescritos nas receitas pelos balconistas. O diretor geral da Anvisa assegurou ainda que a partir do prazo final, equipes do órgão irão realizar uma fiscalização intensa para garantir a adoção da medida. “Com a regulamentação da norma, a Vigilância Sanitária estará atuando na proteção e prevenção da saúde dos usuários de medicamentos, através do combate à automedicação e à empurroterapia, que causam sérios riscos aos usuários”, frisou. 

Outra determinação da RDC 44 é a proibição de venda de produtos estranhos ao comércio farmacêutico, como sandálias, secador de cabelo, ração animal, bala, biscoitos ou sorvete, evitando assim o desvio da atividade. Também consta entre as medidas das Boas Práticas a regulamentação dos serviços que as farmácias podem prestar aos clientes. Elas poderão medir a pressão, temperatura, taxa de glicose, aplicar medicamentos e furar orelha para a colocação de brincos

FONTE: Jornal da Paraíba / Panews

Drogaria São Paulo troca presidência após nove anos


O acionista e presidente do conselho da Drogaria São Paulo, Ronaldo de Carvalho, enviou um comunicado ao mercado na sexta-feira para anunciar o novo presidente da empresa, a segunda maior rede de farmácias do país. Gilberto Martins Ferreira, que já fazia parte do quadro de executivos, assumiu ontem o cargo após a saída de Marcus Paiva, que ficou por nove anos na presidência. Paiva deixou a empresa para "se dedicar a projetos pessoais". 

A cadeia de farmácias faturou R$ 1,4 bilhão em 2008 e, no setor, é citada entre as candidatas a abrir o capital no futuro. 

A Ultrafarma, um dos maiores sites de vendas de medicamentos do país, ao contrário, voltou atrás na mudança de comando. O fundador da rede, Sidney Oliveira, publicou nos jornais, no domingo, um anúncio de página inteira em que afirma: "Renovo, aqui, meu compromisso de continuar trabalhando cada vez mais". Oliveira se apresenta como "presidente da Ultrafarma". Há apenas algumas semanas, o empresário publicara um anúncio informando que saíra da companhia. 

O varejo de medicamentos passa por um processo de concentração, estimulado pela entrada em vigor do regime de substituição tributária, que inibiu a sonegação. Com isso, o setor está atraindo novos investidores e espera-se que o
movimento de aquisições se acentue. Recentemente, o fundo BTG Pactual comprou a Farmais.

FONTE: Valor Econômico / Panews

Justiça mantém restrições da Anvisa para divulgação e promoção de medicamentos


A Advocacia-Geral da União (AGU) garantiu, na Justiça, a manutenção da Resolução nº 96/08, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que regulamenta a propaganda, publicidade e outras práticas de divulgação e promoção comercial de medicamentos. 

O pedido para suspender as regras foi formulado em Ação Civil Pública ajuizada pela Associação Nacional de Defesa da Cidadania e do Consumidor (Anadec). A entidade entendia que a resolução prejudicava os consumidores na medida em que impede médicos de fornecerem amostra grátis de medicamentos a seus pacientes e proíbe a divulgação de produto colocado no mercado de consumo. 

A defesa da Anvisa foi feita pela Procuradoria Regional Federal 1ª Região (PRF1). Os procuradores argumentaram que a regra estabelecida pela Agência está amparada pela Constituição Federal e também pela Lei 9.294/96, que trata das restrições ao uso e à propaganda de medicamentos, dentre outros produtos. A PRF1 ressaltou, ainda, que a distribuição de brindes, benefícios ou vantagens criaria um estímulo ao oferecimento de medicamentos sem qualquer preocupação com a saúde pública, o que constituiria verdadeira ofensa ao direito do consumidor. 

Ao analisar o caso, o Juiz da 9ª Vara Federal de Brasília lembrou que o artigo 220 da Carta Magna restringe o direito e a liberdade de expressão com o objetivo de resguardar o interesse público, social e a saúde pública. "Não restam dúvidas de que a propaganda comercial de medicamentos deve sofrer restrições, pois sopesando os valores de liberdade de expressão e saúde pública, deve prevalecer este último", destacou a sentença. 

De acordo com a decisão, a norma da Anvisa não proíbe a distribuição de amostra grátis, "mas que a mesma seja feita somente aos médicos ou dentistas, o que visa proteger a saúde pública da distribuição desenfreada de medicamentos isentos de prescrição". A Justiça também considerou como correta a obrigação de divulgar o princípio ativo dos medicamentos, conforme prevê a Resolução. Essa medida ajuda a proteger pessoas alérgicas a cercas substâncias, e também evita o consumo de placebo ao invés de medicamento. 

A PRF1 é unidade da Procuradoria-Geral Federal (PGF), órgão da Advocacia-Geral da União (AGU). 

FONTE: FEBRAFAR / PANEWS

Projeto de farmacêutica gigante não decola

BNDES oferece programa para financiar aquisições de laboratórios, mas não consegue evitar desnacionalização 

O sonho do governo brasileiro de criar uma "superfarma", uma grande indústria farmacêutica para competir globalmente, está ficando cada vez mais distante. Fortalecida desde a criação da lei dos genéricos e exibindo taxas de crescimento acima de dois dígitos, a indústria nacional virou alvo das gigantes multinacionais. O Laboratório Medley foi vendido para a francesa Sanofi-Aventis e, nas próximas semanas, a americana Pfizer deve concretizar a compra da Neo Química. 

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) preferia ver as duas empresas nas mãos de um dos três maiores e mais sólidos laboratórios nacionais: Aché, Eurofarma ou EMS. Ou que houvesse alguma fusão entre os três. 

O chefe do Departamento de Produtos Intermediários, Químicos e Farmacêuticos do BNDES, Pedro Palmeira, admite que é um desejo do banco ter "uma empresa farmacêutica forte, que pudesse aspirar ser um competidor global". "Há alguns anos, se falássemos que o Brasil iria competir com líderes da indústria aeronáutica mundial, a gente ouviria risada. Hoje, isso virou realidade. Por que não aspirar o mesmo no setor farmacêutico?" 

Segundo Palmeira, o governo tem interesse estratégico em fomentar o setor por ele ser intensivo em conhecimento e tecnologia. "Nos Estados Unidos, depois do segmento de defesa, o maior investimento governamental é na indústria farmacêutica. E esse setor vai ter um papel fundamental no sentido de permitir que os países em desenvolvimento alcancem os desenvolvidos em termos de conhecimento tecnológico." 

Entretanto, a demanda por recursos está aquém da disposição do banco de emprestar. Desde 2004, quando foi criado o Profarma, até agosto deste ano, os financiamentos do BNDES para o setor somam R$ 1,3 bilhão, dos quais R$ 1,1 bilhão já foi contratado. Há dois anos, a intenção do banco era alcançar uma carteira de R$ 2 bilhões até meados de 2008. 

O programa oferece linhas especiais para investimentos em inovação, exportação, ampliação de instalações industriais e para fusões e aquisições. "A inovação depende de tempo para acontecer e essa trajetória só será realizada em nosso País por companhias de capital nacional", afirma Palmeira. "Por isso, nossa visão de que uma farmacêutica com musculatura financeira seria bem-vinda." 

"Será que vale mais a pena vender a empresa e colocar o dinheiro no CDI ou se manter em um negócio que cresce 18%", afirma José Ricardo Mendes da Silva, diretor presidente do Aché, empresa que fatura R$ 1 bilhão. 

FONTE: O Estado de São Paulo \ Panews

sábado, 10 de outubro de 2009

A sedução das farmácias : Entenda por que grandes investidores nacionais e estrangeiros estão à caça das principais redes de drogarias do País


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PRESSÃO NA PELE: "Sofro um assédio quase sexual para vender meu negócio. Mas já disse que não vendo", brinca Francisco Deusmar, da Pague Menos

No ano passado, o Fundo Gávea, de Armínio Fraga, comprou 30% da Droga Raia. Há duas semanas, o BTG Pactual, de André Esteves, anunciou a aquisição de 450 pontos da rede Farmais, a maior do País em número de lojas. Nos últimos meses, o Grupo Pão de Açúcar teria sondado a Drogaria São Paulo, apurou a DINHEIRO. Isso parece ser só o começo de uma profunda transformação no setor de farmácias. Poucas empresas passaram a ser tão cobiçadas no varejo brasileiro quanto as drogarias. É fácil entender os motivos. Em 2008, as farmácias brasileiras faturaram R$ 10 bilhões, um aumento de 21,32% na comparação com 2007. A performance é muito superior à expansão das redes de supermercados, que foi de 9%.


Poucos empresários são tão avessos a holofotes quanto os donos de farmácias e drogarias. A discrição provavelmente está ligada à origem desses grupos. Até o início da década passada, o segmento cresceu à base da venda "olho no olho", muitas vezes fiada. Não era raro o fundador dar expediente atrás do balcão e, na condição de farmacêutico, fazer atendimentos clínicos informais. Os negócios prosperaram e fizeram surgir grandes redes com atuação nacional. Maiores e amparadas pela legislação, que permitiu às farmácias vender um leque variado de produtos, elas passaram a dar mais dinheiro do que muitos outros setores. E, nesse processo, se tornaram as queridinhas do varejo nacional.

R$ 10 bilhões foi o faturamento das redes de drogarias no Brasil em 2008, o que representa uma alta de 21% sobre o ano anterior

Trata-se de um marco na história do setor. Extremamente pulverizado e regionalizado, o segmento manteve-se distante da onda de fusões e aquisições que afetou o comércio nacional na década de 90. Agora, o movimento de consolidação deve gerar um ciclo inédito de investimentos. Segundo apurou a reportagem da DINHEIRO, o Pão de Açúcar está em busca de ativos e já teria sondado grandes grupos como a Drogaria São Paulo e a rede Araújo, uma pequena cadeia de lojas de Minas Gerais com um dos negócios mais bem administrados do mercado. Maior rede de drogarias do País, a Pague Menos, do empresário Francisco Deusmar Queiros, já foi procurada por investidores de fundos de private equity locais e estrangeiros. "É um assédio quase sexual", brinca Queiros. "Mas eu não vendo."

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O interessante é que, até pouco tempo atrás, não havia o menor sinal de que aconteceria tamanha movimentação. "Bastou o mercado ouvir o tilintar das moedas e alguns começaram a pensar: por que não comprar uma drogaria também?", diz Claudio Roberto Ely, presidente da Drogasil. "Somos uma companhia de capital aberto e, se houver interesse de alguém, é só ir à bolsa. Mas não oferecemos nada." Ely acredita que as drogarias se tornaram cobiçadas graças principalmente a uma mudança no seu modelo de negócios. Em vez de apenas vender medicamentos, as farmácias viraram também centros de beleza e bem-estar. Nas grandes redes, é possível fazer limpeza de pele ou comprar cremes importados para combater rugas. As gôndolas passaram a oferecer balas, refrigerantes, alimentos, algo impensável até pouco tempo atrás. Da iluminação ao layout, tudo foi revisto.

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Resultado: a oferta maior de produtos e serviços disponíveis e um ambiente mais amigável passaram a atrair um novo público. "O ganho de sinergia que as redes de supermercado terão com novas drogarias é imenso", diz Alberto Serrentino, sócio da GS&MD. "Sem contar que o aumento na renda familiar tem ajudado muito a elevação nas vendas de itens de higiene e beleza, que possuem forte demanda nas drogarias."
O setor também passou por um processo de amadurecimento. Driblar o Fisco, por exemplo, virou coisa do passado. "O regime de substituição tributária e a introdução da nota fiscal eletrônica no ano passado foram fundamentais para a profissionalização", diz Eugênio de Zagottis, vice-presidente comercial da Droga Raia. É fácil entender. A formalização fiscal torna os negócios mais transparentes - o que facilita a aquisição ou venda de ativos. Além disso, com as novas regras, pequenas redes que fraudavam para lucrar começaram a baixar as portas. Com a concorrência menor, as redes dominantes passaram a faturar mais. As cinco maiores drogarias do País eram donas de 22% das vendas em dezembro de 2008. Em 2006, essa taxa estava em 16,5%.

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As grandes redes brasileiras também passaram a ser cobiçadas por grupos estrangeiros. Em julho de 2009, a alemã Celesio, um dos maiores distribuidores farmacêuticos da Europa, adquiriu 50,1% das ações do grupo goiano Panpharma, dono das distribuidoras Panarello, American Farma e Sudeste Farma. Teria pago R$ 470 milhões para entrar nesse mercado no Brasil. Depois que um dos diretores disse lá fora que a companhia daria "continuidade" a sua atuação no Brasil, os rumores de aquisições no varejo só cresceram. Foi preciso que o presidente do conselho de administração, Fritz Oesterle, viesse a público para negar o interesse em lojas locais. No Exterior, a convergência entre farmácias e supermercados é antiga. Nos Estados Unidos, as grandes redes varejistas vendem todo tipo de remédios e em alguns locais é possível realizar até exames médicos básicos. No Brasil, porém, isso ainda está distante de acontecer.

FONTE: DINHEIRO.  Por : Adriana Mattos

sábado, 19 de setembro de 2009

Compra de lentes corretivas na farmácia está com dias contados


De acordo com Decreto Federal de 1934, somente aos médicos cabe a tarefa de indicar o uso de lentes corretivas mediante exame de acuidade visual.  O Conselho Federal de Medicina (CFM), respondendo a uma consulta da Promotoria de Justiça dos Direitos da Saúde da Comarca de João Pessoa, PB, reforçou este posicionamento, aprovando parecer, no dia 13 de agosto, que reafirma que a adaptação de lentes de contato é um procedimento exclusivo do médico, pois requer para a sua realização, conhecimentos de anatomia, fisiologia, patologia, indicações e contra-indicações. Para seu perfeito diagnóstico é necessária a realização de exames médicos especializados e um acompanhamento contínuo. 

Recentemente, a Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária, também baixou resolução - RDC 44/09 -que proíbe  o comércio de lentes de grau nas farmácias, exceto quando não houver no município estabelecimento específico para esse fim, conforme legislação vigente. 
Independentemente da questão comercial, o consumidor deve estar atento às diferenças no tipo de atendimento prestado por um oftalmologista e por um balconista de farmácia. “Os consultórios oftalmológicos contam com equipamentos apropriados para avaliar detalhes do fundo do olho, como as condições de lubrificação e pressão corneana. Isso quer dizer que só os oftalmologistas conseguem prever, por exemplo, se um paciente terá dificuldade para se adaptar às lentes de contato. O oftalmologista também está apto a detectar outros tipos de problema de saúde durante o exame de rotina. É possível diagnosticar, por exemplo, quando há condições para o desenvolvimento de doenças sistêmicas como diabetes e hipertensão – além de glaucoma, catarata e conjuntivite”, explica o oftalmologista Virgilio Centurion, diretor do IMO – Instituto de Moléstias Oculares. 

Os óculos vendidos prontos nas farmácias são contra-indicados por muitas razões que podem prejudicar a saúde ocular: muitas vezes, suas lentes vêm com irregularidades que distorcem a direção da luz – e podem agravar a presbiopia; não há proteção contra raios ultravioleta nas lentes; testados, revelam uma variação de cerca de 5% em relação ao grau atribuído a eles; feitos em tamanhos padronizados, os aros dificilmente conseguem deixar o centro ótico da lente alinhado com os olhos e, por fim, a maioria vem com armações feitas de plástico – pouco resistentes. 

Os problemas oftalmológicos mais encontrados na população em geral são os vícios de refração, cuja correção pode ser feita com óculos, lentes de contato ou cirurgia refrativa. Embora a maioria das pessoas possa usar lentes de contato, existem restrições quanto à idade do paciente, à motivação, à expectativa, às condições psicológicas, ao grau de responsabilidade, além da presença de doenças oculares e sistêmicas. “É muito importante salientar que as lentes de contato são corpos estranhos em íntimo contato com a córnea e que precisam ser adequadamente adaptadas. Seu uso deve ser controlado, pois o usuário está sempre sujeito a complicações, que vão desde conjuntivites irritativas a úlceras de córnea e mesmo perda da visão”, destaca a oftalmologista  do IMO, Sandra Alice Falvo.

FONTE: Snif \ Panews

Novas regras da Anvisa devem diminuir ganhos das farmácias


As novas regras da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), anunciadas este mês, poderão ter impacto negativo nas vendas do setor, segundo as próprias empresas. A Pague Menos, maior rede de drogarias do País, com 312 unidades, afirma que terá que dispensar 1 mil funcionários, que trabalham nos caixas e fazem atendimento de clientes que pagam suas contas nas suas farmácias, serviço que não está entre os listados e liberados para serem oferecidos nas drogarias. 

A Anvisa, entre outras medidas, proibiu a venda de produtos como balas, sorvetes e cartões telefônicos nas farmácias, assim como determinou que alguns medicamentos de venda sem prescrição, como analgésicos e antitérmicos, não poderão mais permanecer nas gôndolas e devem ficar atrás do balcão. 

De acordo com Patriciana Queirós Rodrigues, diretora de Compras e Marketing da Pague Menos, a rede também teria um impacto negativo de, pelo menos, 5% no seu faturamento. "Não é uma fatia grande, mas teria potencial para crescer. Não entendemos por que podemos vender um sabonete, mas não um pacote de biscoito. Somos grandes clientes de marcas como Kibon, Nestlé e Coca-Cola. Todos perdem: o parque industrial, o varejo farmacêutico e o consumidor", diz. 

Patriciana afirma que concorda que produtos como cigarros e bebidas alcoólicas não devem ser vendidos em farmácias, mas não entende porque não podem comercializar itens de conveniência. Segundo ele, a rede é "totalmente contra" as novas regras, que estão na Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 44/09 da Anvisa. As redes têm seis meses para se adaptarem. 

A executiva ainda destaca que a companhia possui em seus pontos-de-venda caixas a atendentes só para pagamentos de contas de telefone e luz, empregados que teriam que ser dispensados e serviço que atende em torno de 2 milhões de clientes. "As pessoas podem rapidamente pagar suas contas e isso é muito importante principalmente em cidades pequenas, onde muitas vezes não há bancos próximos", diz. 

Em relação aos medicamentos que agora só poderão ser vendidos atrás do balcão, Patriciana afirma que isso não acontece em outros países, como Estados Unidos e México, e que passa a impressão de que "estão dizendo que a população brasileira precisa ser tutoriada, não teria discernimento de saber o que é melhor para si". 

Para Nelson de Paula, diretor de Marketing da rede Drogão, com 67 unidades no estado de São Paulo, apesar de afirmar que a rede ainda não tem uma posição clara sobre o assunto, também há um certo exagero na resolução. "A venda de medicamentos exige cuidados e eles não podem ser vendidos em qualquer esquina, mas uma farmácia vender uma água, uma bala, não quer dizer que não estamos focados na saúde", diz. 

De acordo com o diretor, se necessário, a empresa deverá se adaptar, o que teria custos, mas não será um grande esforço, já que já possuem um perfil de drogaria focado em produtos para saúde. "Já temos procurado investir mais em linhas diet e dermocosméticos, que tem um conceito ligado à saúde. Cerca de 80% das nossas vendas são de medicamentos e o restante de não medicamentos, como itens de beleza. Não caímos na tentação de ser só uma butique de cosméticos." 

A Associação Brasileira das Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), que representa as 25 maiores redes do País, afirma que deverá entrar com uma ação judicial contra algumas determinações da RDC 44/09 da Anvisa, já que entende que algumas regras estão fora da área de atuação da agência. 

"Não vemos competência legal na Anvisa para isso. A RDC não é uma lei. Já há uma lei na Constituição Federal, a 5.991/1973, que regula o comércio farmacêutico", argumenta Sérgio Mena Barreto, presidente da entidade. "As farmácias são estabelecimentos comerciais, estamos registrados na junta comercial."

Ele conta que houve audiências públicas antes da publicação da regra, mas que elas não mudaram em nada a decisão. 

Para Barreto, o consumidor pode ter seu poder de decisão limitado. "Só de antiácidos, por exemplo, há 25 produtos diferentes. Na gôndola, o consumidor olha e escolhe de acordo com a marca ou preço, já atrás do balcão dependerá do farmacêutico, que pode indicar um produto no qual tem maior margem de lucro". Dessa forma, ele acredita que as farmácias podem até reduzir seu mix, além de ter até um impacto no preço do remédio. 

FONTE: DCI \ PANEWS

Polícia Federal fecha drogarias por venda ilegal de medicamentos


A Polícia Federal iniciou, na manhã de ontem (26/08/09), uma operação de combate à venda clandestina de medicamentos controlados na Zona da Mata. Serão cumpridos 15 mandados de busca e apreensão nos municípios de São João Del Rey, Tiradentes, Dores de Campos, Prados, São Tiago e outros. A Operação Barroco conta com participação de agentes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Receita Federal. Há informações de que até o momento duas drogarias da Rede Azul e Branca foram fechadas no centro de São João Del Rey, na região dos Campos das Vertentes, em Minas Gerais. Ainda não se sabe a quantidade de medicamentos apreendida, mas os agentes que estão no local aguardam a chegada de um caminhão para retirar o material. Os envolvidos serão indiciados por formação de quadrilha para a venda ilegal de medicamentos. A pena pode variar de cinco a 15 anos de prisão, além de pagamento de multa.   

FONTE: Jornal de Uberaba \ Panews

Justiça de MG condena farmácia a pagar R$ 12 mil por troca de remédio


O Tribunal de Justiça (TJ) de Minas Gerais condenou uma farmácia a pagar indenização de R$ 12 mil, por danos morais, após ter trocado um medicamento que a mãe de uma menina de 8 anos encomendou pelo sistema de entrega do estabelecimento, em Varginha (MG). A decisão foi tomada nesta terça-feira (25) e cabe recurso.   

Segundo o TJ, a menina faz tratamento neurológico e toma o medicamento Gardenal pediátrico. A mãe da criança, que trabalha como faxineira, entrou com o processo em março de 2005. 

No processo, a mãe informou que solicitou por telefone o medicamento, como fazia habitualmente. O motoboy foi até a casa dela e retirou a receita médica e, depois, trouxe uma caixa de Rivotril. 

O TJ informou que a mãe, analfabeta, ministrou uma dose do remédio errado para a filha assim que recebeu a encomenda. A menina começou a passar mal, queixando-se de náusea e sonolência. 

A faxineira costumava administrar 65 gotas de Gardenal para a filha e deu a mesma quantidade de Rivotril, remédio cuja bula prescreve apenas duas gotas para adultos. Segundo informações do processo, houve superdosagem. De acordo com a bula do Rivotril, a dose excessiva pode provocar parada cardiorrespiratória e coma. 

A menina foi levada para o Pronto Socorro, onde passou por uma lavagem estomacal e tratamento para desintoxicação. 

Fonte: G1 \ Panews

Setor de saúde deve aderir à NFe até 2010


O descumprimento da lei acarretará em multas
 

O setor de saúde deverá por obrigatoriedade aderir ao uso da nota fiscal eletrônica (NFe) até o final de 2010. A primeira exigência surgiu no Brasil há 2 anos por meio de uma nova legislação que obriga o uso da NFe por parte dos fabricantes e distribuidores de medicamento alopáticos, que por sua vez terão o mesmo prazo para apresentarem 100% de toda a mercadoria registrada eletronicamente. No caso de descumprimento da lei, as empresas serão multadas de acordo com a mesma regra para as empresas que utilizam a nota fiscal tradicional (papel) sem autorização. 

O medicamento enviado à unidade hospitalar precisa de uma autorização prévia de cada estado para que os documentos tenham seu uso autorizado antes do trâmite da mercadoria. Com o uso da nota fiscal eletrônica estima-se uma redução de 70% nos custos. Atualmente, o governo utiliza o estudo de receita RFID para ser incorporada as notas fiscais eletrônicas e a expectativa é que isso faça com que seja fortemente combatida a pirataria de medicamentos no País e até mesmo o uso de equipamentos que entram por outras vias na unidade hospitalar que não pela correta. 
  

FONTE: Guia da Farmácia \ Panews

Letra da bula de remédio dobra com nova lei da Anvisa

 

As letras das bulas tradicionais de remédios vão dobrar de tamanho pela nova regra da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) que entrará em vigor nos próximos dias. A altura mínima do corpo dos textos deve passar dos atuais 1,5 milímetro para pelo menos 3 milímetros. O espaço entre as linhas também irá aumentar para dar mais visualização. 

Além do tamanho da letra, a resolução prevê ainda um SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor) para que seja oferecido aos pacientes com deficiência um serviço de leitura da bulas, assim como tira-dúvidas para o consumidor. 

A resolução será publicada no Diário Oficial da União e, procuradas pelo eBand, a ABC Farma  (Associação Brasileira do Comércio Farmacêutico) e a Febrafarma (Federação Brasileira da Indústria Farmacêutica) não se manifestaram. 

Essa é a segunda medida e impacto divulgada nesta semana pela Anvisa. Na última terça-feira, o órgão determinou a venda de medicamentos sem prescrição médica seja feita atrás do balcão – a fim de que os remédios não fiquem mais ao alcance do consumidor. 

Produtos alimentícios, como balas, sorvetes e barras de cereal, estão proibidos de serem vendidos. Na ocasião, em entrevista à Rádio Bandeirantes, o presidente do Conselho Federal de Farmácias, Jaldo de Souza Santos, afirmou que a resolução acontece em boa hora, pois a população sente falta de uma organização maior nas farmácias. 

O comércio tem até 180 dias para se adequar à lei. Os proprietários das farmácias terão ainda que informar os clientes por meio de cartazes sobre os perigos da automedicação. 

FONTE: Eband \ Panews

Teuto participa de testes de projeto de rastreabilidade da Sefaz

 

O Laboratório Teuto participa voluntariamente, no mês de outubro, do projeto piloto da Secretaria da Fazenda do Estado de Goiás que pretende implantar o sistema de Identificação por Rádio Freqüência (RFDI - Radio Frequency Identification), um sistema de rastreabilidade de cargas que será utilizado em todo o País.

O projeto está em andamento desde o início do ano e foi proposto pelo Encontro Nacional dos Coordenadores e Administradores Tributários (Encat) com o apoio do governo Federal e do Ministério de Ciência e Tecnologia. O novo sistema vai agilizar o processo de fiscalização de carga nos postos fiscais do Estado. "As mercadorias receberão chips e o caminhão será equipado com antenas transmissoras. Os postos fiscais também terão antenas. Quando o caminhão se aproximar do posto todos os dados da carga serão transmitidos. Assim, o fiscal poderá liberar a passagem do caminhão sem que seja necessária a parada”, explica Uilber Fernandes de Oliveira, do departamento de contabilidade fiscal do Laboratório Teuto.

Os testes serão desenvolvidos durante uma semana no posto fiscal Juscelino Kubitschek, em Itumbiara (GO). "A participação das grandes empresas dá credibilidade ao processo”, comenta Uilber. Além disso, já existe um movimento para que a ANVISA também faça parte deste processo. "A tendência é unificar. A Anvisa deve usar este mesmo procedimento para rastrear os medicamentos”, adianta o fiscal do Laboratório Teuto.

As indústrias farmacêuticas terão cerca de três anos para se adequarem ao sistema de rastreabilidade que será, a partir de então, obrigatório para o setor. O Laboratório Teuto é a única indústria do setor de medicamentos que participará do projeto piloto.
"Observando o ciclo do transporte, desde a origem na indústria, passando pela distribuição e fiscalização até o ponto de entrega final pode-se avaliar a dimensão e necessidade do novo mecanismo”, explica o gerente de Informações Econômico-Fiscais da Sefaz, Eugênio César da Silva.

Ele lembra que a ação é uma evolução importante para o sistema de fiscalização e para acelerar o processo de emissão de notas fiscais na indústria. O sistema será utilizado em todos os segmentos do transporte, substituindo o atual Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica (Danfe). O sistema deverá também reduzir o tempo de parada em postos fiscais e ao mesmo tempo diminuir a sonegação de impostos.

CHIP - O chip, ou selo eletrônico, tem tamanho reduzido (um milímetro) e pode ser implantado na nota fiscal, Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica (Danfe), embalagem do produto, na carga, no caminhão ou mesmo na documentação do motorista. Uma antena instalada antes do posto fiscal poderá captar todos os dados. O agente fiscal terá a sua disposição informação detalhada da carga, como origem, destino e histórico da transportadora, sem precisar consultar os documentos de papel agilizando o processo e otimizando a fiscalização.

FONTE: Agência Race

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Crítica de Sardenberg a resolução da Anvisa

 

Quinta-feira, Agosto 20, 2009

“A gente é idiota” por Carlos Alberto Sardenberg

O Globo - 20/08/2009

Você está na Rua Dias Ferreira, calor de rachar, quando vislumbra a imagem luminosa de uma geladeira de sorvetes.

Entra, pede um picolé de limão e, quando vai pagar, percebe que está numa farmácia. Aí, você aproveita e decide comprar um antibiótico.

É isso que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Anvisa, acha que acontece. Pelas novas regras, as farmácias não podem mais vender balas, sorvetes, bengalas, guarda-chuvas, enfim, nada que não seja medicamento ou coisa próxima. Mamadeira, por exemplo, pode. Roupinha de bebê, não pode.

Qual o argumento? Evitar a automedicação e o uso excessivo de remédios.

E como se faz isso? Reduzindo o número de pessoas que entram numa farmácia.

Ou seja, o pessoal da Anvisa acha que, proibindo o consumidor de comprar chiclete na farmácia, reduz o uso de anti-inflamatórios. Ou, vendo a história pelo reverso, o pessoal acha que o sujeito entra para comprar um chiclete de um real e sai com um pacote de medicamentos de 50 reais.

Além disso, a nova regra determina que as farmácias não poderão colocar os medicamentos de venda livre nas gôndolas e prateleiras, ao alcance dos consumidores. Os produtos deverão ficar atrás dos balcões e o consumidor precisará pedir a um funcionário da farmácia.

Mesmo argumento. O sujeito entra para comprar um comprimido para dor de cabeça e resolve levar antigripal, xarope, preservativo, diurético e tal. Diretores da Anvisa disseram que é preciso proteger o consumidor e evitar que ele caia nas armadilhas insidiosas dos donos de farmácias ou ceda a seus piores instintos de tomar qualquer medicamento que apareça na sua frente.

Mesmo que isso fosse verdade, não resolveria o problema. É óbvio que o funcionário da farmácia, ao entregar o produto solicitado pelo consumidor, vai perguntar: mais alguma coisa? A pessoa que gosta de um remediozinho e os hipocondríacos continuarão indo à farmácia buscar as novidades.

A coisa toda só vai atrapalhar o consumidor normal, a imensa maioria.

Mas há mais. Com essas regras e suas explicações, a Anvisa está dizendo que nós, consumidores, somos uns idiotas, uns bobalhões, vítimas fáceis de charlatães. Assim, o governo, formado por sábios, como todos sabem, precisa dizer o que a gente pode ou não comprar e onde.

Esse cidadão normal, estando doente, obviamente deseja ser atendido por um bom médico, receber a receita e adquirir os remédios corretos numa farmácia confiável. Só não faz isso quando não tem acesso à consulta — acesso a tempo, bem entendido, não esperando dias.

Assim, parece razoável supor que a pessoa se medica quando não consegue ser atendida no SUS ou não tem dinheiro para pagar um serviço privado.

E aí entra o problema adicional: o automedicamento funciona porque se compra sem receita, o que é ilegal.

De maneira que a Anvisa, que regula os planos e seguros saúde, tem aí dois desafios sérios: garantir atendimento eficiente aos doentes e controlar a venda com receita.

Em vez de fazer isso, proíbe a venda de picolés em farmácias. Impõe um desconforto ao consumidor e um custo às farmácias. Todas precisarão mudar seu layout, trocar os móveis.

Para as grandes redes, pode ser um custo normal. Para as pequenas, não.

Além disso, as novas regras retiram faturamento das farmácias, o que encarece toda a operação e, pois, coloca uma pressão adicional sobre os preços de medicamentos.

Em 2007, a Anvisa colocou tais regras em consulta pública. De lá para cá, não houve mudança nesse quadro de assistência insuficiente e venda ilegal sem receita. E o que faz a Anvisa? Resolve complicar o comércio legal.

Reparem: quem vendia sem receita, continuará vendendo. Quem vendia dipirona do Paraguai, continuará vendendo, talvez mais. A farmácia que fazia tudo certinho, vendendo medicamentos e picolés de qualidade, será prejudicada.

Só pode o ilegal.

Por que não copiam um sistema que funciona? Nos Estados Unidos, você compra muitas coisas nas farmácias, verdadeiras lojas de conveniência. Mas não consegue de jeito nenhum comprar medicamento restrito sem receita.

Aqui, eles montam um sistema que vende remédio sem receita, mas não vende picolés nem com receita.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Convenção coletiva do comércio de Recife 2009/2010

 

Já está disponível a convenção coletiva de trabalho do comércio do Recife, atualizada para o ano 2009/2010.

Pode ser consultada através do site do Sindilojas Recife ou clique aqui para fazer um download da convenção.

Anvisa anuncia novas regras para farmácias e drogarias


A venda de medicamentos pela internet ou telefone deverá garantir o direito do cidadão à orientação farmacêutica. A medida faz parte das Boas Práticas Farmacêuticas, anunciadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) nesta terça-feira (18). A resolução RDC 44/09 (PDF) da Anvisa reforça as regras para o comércio de medicamentos e a prestação de serviços nos estabelecimentos farmacêuticos, desvirtuadas por interpretações pessoais de comerciantes e
amparados por leis municipais e estaduais. É o fim da venda, entre outras coisas, de carne e sorvete nesses locais.

A partir de agora o comércio pela internet terá normas definidas. Para oferecer medicamentos na web as farmácias deverão existir fisicamente e estarem abertas ao público. Além disso, só serão aceitos endereços “.com.br”. As farmácias e drogarias que quiserem comercializar medicamentos por via remota informarão em seu endereço na internet o nome e telefone de contato com o farmacêutico de plantão para atendimento ao usuário. Além disso, o estabelecimento terá que publicar os alertas sanitários da Anvisa que ficarão a disposição do internauta.

De acordo com o diretor-presidente, Dirceu Raposo de Mello, é preciso cuidar dos uso adequado de medicamentos e para isso os serviços farmacêuticos devem cumprir o seu papel de prover o usuário com informações corretas sobre o uso racional de medicamentos. “A farmácia é um estabelecimentos diferenciado, não se pode banalizar esse ambiente com produtos que não tem relação com o seu objetivo e que fazem com que o paciente caia em uma armadilha para consumir produtos que envolvem riscos”, explicou Raposo.

Segundo o diretor-presidente, a sociedade também ganhará com estabelecimentos que ofereçam uma atenção farmacêutica mais adequadas aos usuários de medicamentos. A chamada Atenção Farmacêutica poderá ser oferecida como um serviço. Essa orientação contempla o monitoramento de parâmetros fisiológicos e bioquímicos de pessoas que utilizam medicamentos. O farmacêutico poderá, por exemplo, monitorar a pressão arterial de um cidadão para saber se a medicação para controle da pressão arterial está fazendo efeito. A Atenção Farmacêutica inclui, ainda, a administração de medicamentos injetáveis e inalatórios e o atendimento domiciliar, para a realização dos mesmos procedimentos que serão feitos na farmácia.

Outro serviço que poderá ser oferecido nesses estabelecimentos é a perfuração de orelha (lóbulo auricular) para a colocação de brincos. Isso vai permitir que o procedimento seja feito em condições seguras para o usuário.

A Resolução determina, ainda, que os medicamentos não poderão mais ficar ao alcance das mãos do usuário em farmácias e drogarias. Mesmo os produtos isentos de prescrição médica deverão ficar atrás do balcão para que o usuário faça a solicitação ao farmacêutico e receba o produto com a orientação necessária. As únicas exceções são os medicamentos fitoterápicos, por via dermatológica e sujeitos a notificação simplificada (ex. Água Bóricada, Glicerina, Hidróxido de Magnésio, etc).

Veja quais são os medicamentos que podem ficar ao alcance do consumidor (PDF).

Os medicamentos isentos de prescrição podem se adquiridos sem a apresentação da receita do médico, mas isso não significa que eles sejam isentos de risco. Por isso é importante o cidadão receber as orientações do profissional farmacêutico no momento da aquisição.

Conheça os principais pontos da RDC 44/09

  Lista de produtos
Somente produtos relacionadas a saúde poderão ser comercializados em farmácias e drogarias. A lista inclui plantas medicinais, cosméticos, produtos de higiene pessoal, produto de saúde para uso por leigo e algumas categorias.
Saiba quais produtos podem ser comercializados (PDF)
  Serviços
    Atenção farmacêutica:
• Parâmetros fisiológicos: pressão arterial e temperatura corporal; 
• Parâmetro bioquímico: glicemia capilar;
• Administração de medicamentos;
• Atenção farmacêutica domiciliar.
    Perfuração de lóbulo auricular (colocação de brinco)
• Deverá ser feita com aparelho específico para esse fim e que utilize o brinco como material perfurante.
• É vedada a utilização de agulhas de aplicação de injeção, agulhas de suturas e outros objetos para a realização da perfuração.
  Internet
• Somente farmácias e drogarias abertas ao público, com farmacêutico responsável presente durante todo o horário de funcionamento, podem realizar a dispensação de medicamentos solicitados por meio remoto, como telefone, fac-símile (fax) e internet. 
• Fica vedada à comercialização de medicamentos sujeitos a controle especial solicitados por meio remoto.
• Todos os pedidos para dispensação de medicamentos solicitados por meio remoto devem ser registrados.
 

Medicamento atrás do balcão
• Os medicamentos deverão permanecer em área de circulação restrita aos funcionários, não sendo permitida sua exposição direta ao alcance dos usuários do estabelecimento.
• Placa na área destinada aos medicamentos: “MEDICAMENTOS PODEM CAUSAR EFEITOS INDESEJADOS. EVITE A AUTOMEDICAÇÃO: INFORME-SE COM O FARMACÊUTICO”

FONTE: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

Farmácia muda publicidade para se adaptar a novas regras


Redes de farmácias, como a Drogaria Onofre, estão mudando suas estratégias de marketing e apostam mais em canais de divulgação internos como tablóides e folhetos nos pontos-de-venda. A mudança foi provocada pela nova norma publicada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 96/08, que entrou em vigor em junho e tem o objetivo de disciplinar a propaganda, a publicidade e a promoção comercial de medicamentos.
 

Para a Associação Brasileira das Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) e outras associações do setor, porém, a medida da Anvisa é ilegal, já que estaria fora do campo de atuação do órgão, que, como agência sanitária, deve publicar normas, não pode legislar. Segundo a entidade, a Advocacia Geral da União (AGU) também afirmou se tratar de uma norma que vai contra a constituição e está conversando com a agência para saber o que será feito. Entidades como a Associação Brasileira dos Importadores de Equipamentos, Produtos e Suprimentos Médico-Hospitalares (Abimed) e a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) já conseguiram liminar para não serem punidas, e a Abrafarma também entrou na justiça em julho para proteger o varejo farmacêutico, que, com receio de ser multado pela Anvisa, já tenta seguir as normas. 

Com 34 unidades nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Espírito Santo, a Drogaria Onofre, por exemplo, afirma que já se adequou às normas, apesar de discordar da RDC, e apoia a Abrafarma. De acordo com o Superintendente Comercial da Drogaria Onofre, Carlos Marques, a rede teve que suspender um comercial que estava sendo veiculando na televisão desde março com previsão de ficar no ar até o final do ano, com um garoto propaganda (entre as proibições da norma, está a que atores façam anúncios de medicamentos), e está mudando suas estratégias, que agora não devem contemplar a TV, mas outros canais, como os internos. 

"O investimento em marketing continua, não mudamos valores, mas vamos explorar melhor outros canais e continuar a divulgação de não-medicamentos, como linhas de cosméticos, que não são afetadas pela norma", diz o superintendente. Ele não revela números, mas afirma que a verba de marketing representa um investimento importante dentro do faturamento da rede. 

O executivo também critica a norma: "Não concordamos com a truculência da forma como a medida foi colocada. Não acredito que um hipertenso irá consumir um comprimido a mais para a pressão porque o remédio está em promoção, por exemplo". Mesmo com as mudanças na divulgação, a Onofre também vem apresentando altas taxas de crescimento nas vendas, no primeiro semestre, cresceram 23% frente ao mesmo período de 2009 e a previsão é de fechar o ano com um crescimento de 20 a 25%. Além de investir na expansão da rede no ano que vem. 

Já a Drogal, rede do interior de São Paulo com 51 lojas, diz que também se adequou às normas, mas não fez grandes alterações. Segundo Ricardo Cançado, diretor da rede, "a estratégia de marketing da Drogal também já contempla a divulgação no interior das lojas e o marketing direto. Trabalhamos também com informações gerais, como dicas de saúde, incentivo à doação de sangue etc", afirma. A rede ainda diz ter mantido investimentos expressivos na área de marketing, além de destinar recursos de aproximadamente R$ 5 milhões para a abertura de 11 novas filiais este ano. 

Para Sérgio Mena Barreto, presidente da Abrafarma, essa situação é dúbia, e ele ressalta que na interpretação da entidade a norma é inválida. "A AGU já disse que se trata de uma norma ilegal, também entramos na justiça para nos precaver, e esperamos um parecer a nosso favor", diz. 

Agências 
Para o diretor Comercial da agência de propaganda J3P, Giuliano Pereira, que tem clientes no setor, como a Drogaria Onofre, o laboratório Eurofarma e a Mantecorp, está sendo necessário ser mais criativo e criar novas ferramentas para divulgação e elaboração de campanhas. A campanha televisiva que criaram para a Onofre, por exemplo, foi cancelada. "Em um primeiro momento, tivemos perdas, mas depois tornou-se até mais rentável para nós, pois criamos outras campanhas", diz. A agência afirma que os clientes na área representam 15% do seu faturamento 

FONTE: DCI \ Panews

Consumidor pode reclamar, na farmácia, de reações a remédios

 

Você já usou um medicamento e teve uma reação adversa?

"Já, já tive. Ao passar um remédio na pele, por algum motivo me deu uma reação alérgica", lembra a recepcionista Rosângela Silva. “Não sei quem procurar, a quem reclamar se tivesse uma reação adversa. Não tenho a menor ideia", admite o engenheiro Moacir Dacorrregio. Poucos brasileiros sabem mesmo a quem recorrer. Mas hoje já existem mais de três mil farmácias no Brasil com um selo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária: são as farmácias notificadoras. Nelas, farmacêuticos como Sérgio César da Silva foram treinados para atender o consumidor e relatar os casos em que os medicamentos causam algum tipo de reação. A notificação é feita on-line, pela internet, diretamente à Anvisa. "Informamos a idade, se é homem, se é mulher, se é criança, que medicamento tomou, que reação provocou. Estes dados ajudam a Anvisa a solucionar problemas", explica Sérgio.

Casos de remédios com desvio de qualidade, como cartelas em que faltam comprimidos, ou com aspecto alterado, também podem ser informados pelo consumidor nas farmácias notificadoras. "Este programa visa ampliar a base de informação para as autoridades sanitárias sobre os medicamentos que estão circulando no mercado", diz a diretora da vigilância sanitária (SC) Marize Lippel. Segundo os especialistas, nenhum medicamento é 100% seguro. A explicação: os testes são feitos em um número reduzido de pessoas.

Os medicamentos não podem, por exemplo, ser testados em gestantes, idosos e crianças. A verdadeira segurança de um medicamento só é realmente testada quando ele chega às prateleiras das farmácias e passa a ser consumido por um grande número de pessoas. Por isso, o relato do consumidor é fundamental para garantir a qualidade e a segurança dos medicamentos. "Se necessário alterar o texto da bula, fazer um alerta sanitário aos profissionais de saúde e até tirar o medicamento sem qualidade do nosso mercado", afirma a presidente do Conselho Regional de Farmácia (SC) Hortência Tierling.

FONTE: Bom dia Brasil  \ Panews

Eurofarma implanta projeto pioneiro de rastreabilidade nas embalagens primárias

 

Com o objetivo de auxiliar a rede hospitalar no controle de informações sobre a medicação utilizada em cada paciente no hospital, a Eurofarma implantou projeto pioneiro de rastreabilidade, com a implementação de código de barras bidimensional (Data Matrix) nos produtos. O código traz dados sobre validade, lote, produto/apresentação, fabricante, país e contribui com o trabalho de farmacêuticos e enfermeiros para a realização de procedimentos médicos e, principalmente, para a rastreabilidade do medicamento utilizado nos pacientes que estiverem no hospital, além de ser uma importante ferramenta no auxílio do processo de obtenção da acreditação hospitalar. 

A rastreabilidade também facilita o processo de unitarização realizado pelos hospitais, que consiste na identificação manual por meio da colocação de etiqueta em cada unidade fracionada do produto. Com a implementação do projeto, os produtos da Eurofarma dispensam esta etiqueta de unitarização e o trabalho manual e, desse modo, permite ao hospital reduzir custos. 

A primeira etapa do projeto, já realizada, contempla frascos-ampolas, ampolas e seringas pré-enchidas e o próximo passo, em estudo, incluirá blisteres, com comprimidos e cápsulas. O laboratório tem como expectativa criar um diferencial competitivo nos produtos da Unidade Hospitalar. “Recentes estudos demonstram que 35% a 50% dos custos de uma instituição de saúde privada estão ligados à gestão de estoque, por isso, acreditamos que o nosso projeto vai otimizar os processos nos hospitais e colaborar nos processos de obtenção da acreditação hospitalar”, comenta Patricia Cardoso, Gerente de Marketing Hospitalar. 

Além da redução de custos logísticos, a ferramenta possibilita retorno ao estoque dos itens que não foram utilizados, o que evita desperdício e possibilita controle por validade do produto. O projeto também visa proporcionar segurança ao paciente e credibilidade aos hospitais, já que a rastreabilidade permite a identificação de desvios dos medicamentos. Para isso, é necessário que os hospitais também tenham os leitores do código bidimensional. 

Diversos medicamentos da empresa já levam o novo código, entre eles: amoxicilina + clavul. pot. 1G LIOF 10FA; sulbactam + amp. sódica 1,5 G inj; tazobactam + piperacilina inj. 4,5 G; cloridrato de cefepima 1G inj; benzetacil 1.200.000 u inj. C/ 10; meropenem 1G liof ds C/ 10 FA; meropenem 500 mg liof ds C/ 10 FA; oxacilina sódica 500 mg inj. C/ 50 frs; aztreonan 1g com ampola; ceftriaxona sódica 1g Inj. IM; ceftriaxona sódica 500mg inj. IM; amplacilina injetável 1g c/25 frs e Dil. 3 mL; e sulbactan + ampicilina sódica 3g Inj. 

FONTE: Maxpress \ Panews

quarta-feira, 29 de julho de 2009

E-Learning do Laboratório Teuto está no ar com mais produtos

 

Laboratório disponibiliza na seção de "e-learning” mais quatro produtos para treinamento.

Fornecer conhecimento sobre seus produtos aos seus colaboradores é uma das preocupações do Laboratório Teuto. O e-learning disponível no site www.teuto.com.br já é um sucesso. Este recurso digital é uma ferramenta importante no auxílio ao treinamento de seus profissionais e distribuidores. 

Na seção "Produtos” é possível acessar o e-learning e fazer um rápido cadastro para participar deste treinamento. No e-learning já está disponível os produtos Aerodini, Pyloritrat IBP, Venaflon e Poliseng. Em todos os casos, além do Hipoderme Ômega, é possível entender alguns argumentos de vendas que dão subsídios para seus profissionais. "Devido a eficácia do e-learning com o Hipoderme Ômega, o projeto foi expandido para outros produtos estratégicos da companhia. Esta nova ferramenta capacita a força de vendas a explorar os pontos fortes de nossos produtos no ponto de venda e coloca o Teuto mais uma vez na frente em tecnologia e inovação.”, explica Ítalo Melo, gerente de trade marketing do Laboratório Teuto. 

Neste treinamento interativo o usuário entenderá também para quais situações os produtos são indicados. O Laboratório Teuto, um dos maiores da América Latina, trabalha cada vez mais para que seus profissionais e colaboradores tenham conhecimento sobre seus produtos. 

Acessando a seção do e-learning os colaboradores entenderão sobre a concorrência e como os produtos, que estão disponíveis para treinamento, estão posicionados no mercado. O e-learning é de fácil entendimento e informa de um jeito descontraído com recursos como ilustrações, áudio e jogos que simulam situações que podem ser enfrentadas diariamente. Algumas técnicas de vendas também podem ser aprendidas no treinamento. Como por exemplo, aumentar as vendas destes produtos. 

O Laboratório Teuto, pensando sempre a frente de seu tempo, foi pioneiro em medicamentos genéricos e utiliza a internet exaustivamente como uma grande ferramenta. "A plataforma digital está sendo utilizada amplamente pela empresa. O Teuto possui um web site interativo e com todas as informações em tempo real sobre a empresa em quatro idiomas, inglês, espanhol, português e mandarim. Possui canais de comunicação direto com médicos e farmacêuticos através dos portais: www.drteuto.com.br e www.espacofarmaceutico.com.br , respectivamente, e com a força de vendas através do e-learning”, concui Ítalo Melo. 

Confira no www.teuto.com.br a mais nova ferramenta para seu trabalho.

FONTE: Agência Race

terça-feira, 28 de julho de 2009

Receitas devem ser aviadas só por farmácias


Farmacêutico Rogério Tokarski fala da segurança dos medicamentos manipulados nos locais corretos e dos riscos que os pacientes correm ao comprarem estes produtos em consultórios médicos, clínicas de estética, SPAs ou academias.
 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou o projeto de lei da deputada Iris de Araújo (PMDB), em 25 de junho, onde determina que remédio manipulado somente será vendido em farmácias. A proposição proíbe expressamente a captação de receitas contendo medicamentos manipulados em drogarias, ervanárias e postos de medicamentos, ainda que sejam filiais de uma farmácia. Fica também vetada a intermediação entre empresas. 

De acordo com o Projeto de Lei 5971/05, fica ainda proibido que as farmácias que possuem filiais centralizem a manipulação em um dos estabelecimentos. Isto já estava previsto na Lei 5991/73 que, no entanto, deixava margem a dúvidas - o que vinha gerando insegurança para os consumidores e abrindo espaço para danos à saúde. 

Segundo o diretor farmacêutico da Farmacotécnica, Rogério Tokarski, a manipulação feita em farmácias especializadas oferece segurança, porque segue as normas das Boas Práticas de Manipulação em Farmácia (BPMF), determinadas pelo Ministério da Saúde. “Além disso, a qualidade das matérias-prima utilizadas e o processo de manipulação são rigorosamente controlados”, garante o farmacêutico. 

Para Tokarski, caso o medicamento não seja feito em farmácias, o consumidor corre riscos e sofre prejuízos, pois ele não recebe as informações claras e seguras sobre a sua formulação personalizada e não conta com a ação imediata da autoridade sanitária e conselho de classe. “A partir da receita médica, com as especificações dos componentes pelo nome químico, a definição das concentrações, o veículo apropriado e a quantidade necessária, é realizada a manipulação. O resultado é um medicamento de boa qualidade, com alto teor de pureza e precisão nas suas doses”, explica o diretor. 

Diferentemente da formulação magistral, a preparação oficinal é aquela realizada na farmácia atendendo a uma prescrição cuja fórmula esteja inscrita nas Farmacopéias Brasileiras ou compêndios e formulários reconhecidos pelo Ministério da Saúde. 

Benefícios – Quando manipulados nas farmácias de manipulação, os medicamentos trazem economia, pois sua utilização é feita na quantidade exata para o tratamento, evitando sobras, desperdícios e a automedicação. A fórmula manipulada também é a única que atende as necessidades individuais de cada paciente. 

“Com a fórmula magistral é possível tratar o problema de cada paciente de forma eficaz e personalizada, pois o medicamento é prescrito pelo médico com os componentes e doses ideais para o tratamento específico e individual. Dessa forma, a formulação não fica comprometida e não há a possibilidade de falsificação”, revela Tokarski. 

Local correto – Tokarski orienta que, na hora de escolher a farmácia que vai manipular o medicamento, os pacientes devem ficar atentos se o local oferece assistência farmacêutica. “É importante verificar se o farmacêutico está presente, pois é ele o responsável pelo preparo e habilitado a orientar a todos sobre o uso correto do remédio”, aconselha. 

Além disso, é indicado observar a higiene do estabelecimento dos funcionários; verificar se o rótulo e a embalagem do medicamento estão em perfeito estado e se segue as recomendações do Código de Ética Farmacêutica, das Leis Sanitárias e do Código de Proteção e Defesa do Consumidor. 

FONTE : Portal Fator Brasil \ Panews

Drogaria Onofre digitaliza receitas médicas do Farmácia Popular


Para facilitar a vida dos seus clientes, que agora além de apresentarem a receita médica são obrigados a deixar uma cópia para usufruir dos descontos do programa do governo, a rede instalou scanners em 100% de suas lojas. 

O Ministério da Saúde, por meio da portaria 749, começou a requerer da rede farmacêutica o arquivo de todas as cópias das receitas médicas apresentadas pelos consumidores para obtenção dos descontos do Programa Farmácia Popular. Embora o ônus seja do estabelecimento, a Drogaria Onofre deu um passo além e, em vez de solicitar aos próprios clientes que utilizem uma copiadora dentro da loja ou que tragam as cópias para agilizar o atendimento, resolveu investir na digitalização dos mesmos em tempo real, na boca do caixa. 

"Nossa principal preocupação é atender bem os clientes e mesmo com a opção de manter uma máquina copiadora dentro de cada loja avaliamos que o resultado poderia ser aprimorado com o investimento em tecnologias de digitalização", explica Carlos Marques, diretor superintendente da Drogaria Onofre. 

A opção por tecnologias de ponta já faz parte do DNA da Drogaria Onofre, que foi a primeira rede do Brasil a investir no comércio eletrônico, por meio do site Onofre em Casa. Agora, isenta o cliente, que busca até 90% de descontos nos medicamentos subsidiados pelo programa, de esperarem em uma fila ou mesmo de assumirem o ônus de trazer a cópia de casa. 

"É uma ação inteligente, que melhora a qualidade no atendimento, economiza papel, o que é uma medida sensível à proteção do meio ambiente, e facilita o gerenciamento da documentação que por lei tem que ser arquivada por cinco anos", acrescenta o executivo. E complementa: entendemos que é papel do governo instituir medidas que evitem fraudes no sistema e nossa postura é sempre adotá-las da melhor maneira, visando eficiência, sustentabilidade e qualidade.   

FONTE: Maxpress \ Panews