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terça-feira, 28 de outubro de 2008

Consumidores da "pílula antibarriga" serão reembolsados a partir de 3ª feira

Começa nesta terça-feira (28) o reembolso do medicamento antiobesidade Acomplia (rimonabanto) pelo laboratório Sanofi Aventis. Na semana passada, o medicamento teve avenda temporariamente suspensa.

O laboratório sugere que o paciente procure um médico para ser orientado se deve interromper o tratamento ou substituir a medicação. O consumidor terá o reembolso em qualquer farmácia do país, mas o ideal é que procure o estabelecimento em que comprou o medicamento.

A Sanofi Aventis orienta que os consumidores entrem em contato com o SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente) através do 0800-7030014, em caso de dúvidas.

O medicamento foi suspenso na última quinta-feira (23) em todo o mundo. No Brasil, o medicamento era comercializado desde abril deste ano. A recomendação sobre a suspensão partiu da Emea (Agência Européia de Medicamentos).

O Acomplia é indicado para pessoas obesas e com sobrepeso, mas pesquisas demonstraram que ele pode aumentar o risco de transtornos psiquiátricos graves, como depressão e ansiedade --informações que constam na bula do remédio. O comitê de produtos médicos de uso humano da Emea concluiu que pacientes que usam o Acomplia têm o dobro de chances de desenvolver transtornos psiquiátricos --depressão, ansiedade e problemas de sono-- comparados àqueles que tomaram placebo.

Segundo a agência européia, os resultados do medicamento não compensam seus riscos.

Histórico

O Acomplia era comercializado em 18 países da Europa, além da América Latina. O medicamento tem 700 mil usuários no mundo --30 mil apenas no Brasil.

Comercializado na Europa desde 2006, o Acomplia chegou a ser considerado uma das maiores promessas da indústria farmacêutica no combate à obesidade. Em junho de 2007, ele foi vetado pela FDA (agência norte-americana que regula alimentos e fármacos), que pediu mais estudos sobre os seus efeitos colaterais, especialmente os distúrbios psiquiátricos e risco de suicídios.

No Brasil, a droga foi aprovada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) no ano passado, mas só começou a ser vendida neste ano por conta de um impasse sobre o preço.

FONTE: Folha online

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Laboratório Sanofi-Aventis suspende venda do Acomplia

Órgão regulador europeu fez alerta para o risco de problemas psiquiátriocos relacionados ao remédio.

PARIS - A empresa farmacêutica Sanofi-Aventis suspendeu temporariamente as vendas do medicamento contra a obesidade Acomplia na Europa. O anúncio foi feito nesta quinta-feira, 23, depois que agências de saúde disseram que os riscos que oferece são maiores que seus benefícios. A suspensão também vale para o Brasil.

O Acomplia é comercializado em 32 países. Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a suspensão da comercialização no País parte do próprio laboratório, até que mais informações sobre os riscos de sua utilização sejam avaliadas - seu registro, esclarece a agência, continua válido.

Em nota, o laboratório reafirma a decisão de acatar a recomendação e pede aos pacientes que procurem seus médicos para discutir o tratamento.

A decisão se segue à recomendação da Agência Européia de Medicamentos, baseada em Londres, que anunciou que um estudo revela que pessoas obesas que usam Acomplia têm aproximadamente o dobro dos riscos de desenvolver complicações psiquiátricas que os pacientes submetidos a um placebo.

No ano passado, a FDA, órgão regulador de medicamentos dos Estados Unidos, havia rejeitado a droga, depois de revisar estudos que indicavam risco de depressão, ansiedade e distúrbios de estresse.

Download do comunicado oficial divulgado pela Sanofi-Aventis.

Fonte: Associated Press (com O Estado de S. Paulo)

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Portal Nacional da Nota Fiscal Eletrônica

Está previsto para 01-12-2008 o início obrigatório das operações com Nota Fiscal Eletrônica para o segmento de Distribuição de medicamentos, entre outros segmentos.

Aproveito para postar aqui o site oficial com informações a respeito da NF Eletrônica, com links para as secretarias estaduais da Fazenda, assim como para portais estaduais da NF-e.

Até hoje (21-10-08) já foram emitidas 37.593.921  Notas Fiscais eletrônicas, totalizando um montante de R$ 805.393.028.006,01.

CLIQUE AQUI PARA ACESSAR O PORTAL OFICIAL DA NF-e.

Descrição da Nota Fiscal Eletrônica


De maneira simplificada, a empresa emissora de NF-e gerará um arquivo eletrônico contendo as informações fiscais da operação comercial, o qual deverá ser assinado digitalmente, de maneira a garantir a integridade dos dados e a autoria do emissor. Este arquivo eletrônico, que corresponderá à Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), será então transmitido pela Internet para a Secretaria da Fazenda de jurisdição do contribuinte que fará uma pré-validação do arquivo e devolverá um protocolo de recebimento (Autorização de Uso), sem o qual não poderá haver o trânsito da mercadoria.

A NF-e também será transmitida para a Receita Federal, que será repositório nacional de todas as NF-e emitidas (Ambiente Nacional) e, no caso de operação interestadual, para a Secretaria de Fazenda de destino da operação e Suframa, no caso de mercadorias destinadas às áreas incentivadas. As Secretarias de Fazenda e a RFB (Ambiente Ncaional), disponibilizarão consulta, através Internet, para o destinatário e outros legítimos interessados, que detenham a chave de acesso do documento eletrônico.

Para acompanhar o trânsito da mercadoria será impressa uma representação gráfica simplificada da Nota Fiscal Eletrônica, intitulado DANFE (Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica), em papel comum, em única via, que conterá impressa, em destaque, a chave de acesso para consulta da NF-e na Internet e um código de barras bi-dimensional que facilitará a captura e a confirmação de informações da NF-e pelas unidades fiscais.

O DANFE não é uma nota fiscal, nem substitui uma nota fiscal, servindo apenas como instrumento auxiliar para consulta da NF-e, pois contém a chave de acesso da NF-e, que permite ao detentor desse documento confirmar a efetiva existência da NF-e através do Ambiente Nacional (RFB) ou site da SEFAZ na Internet.

O contribuinte destinatário, não emissor de NF-e, poderá escriturar os dados contidos no DANFE para a escrituração da NF-e, sendo que sua validade ficará vinculada à efetiva existência da NF-e nos arquivos das administrações tributárias envolvidas no processo, comprovada através da emissão da Autorização de Uso. O contribuinte emitente da NF-e, realizará a escrituração a partir das NF-e emitidas e recebidas.

Drogaria Onofre inaugura loja especial da Clinique


A parceria entre as duas empresas inaugura no Brasil o conceito de store in store a partir do qual a CLINIQUE terá um espaço fechado dentro das MegaStores da Drogaria Onofre. A primeira loja será a da Avenida Paulista, esquina com a Bela Cintra.

Para adequar apenas uma MegaStore para receber a loja CLINIQUE que trará todo o conceito e experiência da renomada marca nova-iorquina para dentro da Drogaria Onofre, foi necessário o investimento de R$ 500 mil. A cifra mostra o cuidado com que foi tratado o projeto, inédito no Brasil, de se ter uma loja de uma marca exclusiva dentro de um ambiente multimarcas.

Esse projeto garantirá à Drogaria Onofre, além do pioneirismo de ser a única rede a oferecer esse conceito dentro de suas lojas, uma ampliação de 10% na venda de cosméticos da CLINIQUE. Para a CLINIQUE é a consolidação de uma estratégia que já vem sendo adotada no Brasil há meses, de tornar seus produtos conhecidos e acessíveis às brasileiras. "Adotamos uma política especialmente agressiva aqui para trazer de volta ao País os consumidores que estavam adquirindo nossos produtos no free shop ou no exterior", revela Karina Yamamoto, Brand Manger da Clinique no Brasil.

A CLINIQUE montará o espaço Service Center, planejado para o total conforto do cliente, de maneira que ele tenha uma grande proximidade com os produtos e com a consultora, além de contar com "Lâmpada de Diagnóstico" para avaliação personalizada da pele do cliente. "A CLINIQUE e a Drogaria Onofre são empresas sinérgicas e essa parceria trará muitos benefícios ao consumidor das duas empresas, pois une a proposta de aumentar a disponibilidade física dos produtos à prestação de serviços diferenciada, o que já é uma política das duas empresas", afirma Carlos Marques, Superintendente Comercial da rede.

Fonte ; Maxpress / Panews

Nota fiscal eletrônica movimenta R$ 775 bi

 

As empresas brasileiras já movimentaram, desde 2006, quase R$ 775 bilhões com a emissão de 36,8 milhões de papéis eletrônicos, isto é, a nota fiscal virtual. Há pouco mais de seis meses, a ferramenta eletrônica passou a ser obrigatória em transações comerciais com mercadorias entre pessoas jurídicas. Apenas as grandes empresas são obrigadas a se adequarem ao sistema eletrônico. Mas as pequenas e médias entidades também podem solicitar a inclusão.

A empresa AES Eletropaulo, distribuidora de energia elétrica, por exemplo, participou do grupo que compôs o projeto piloto de implantação do sistema em São Paulo. Mas as concessionárias distribuidoras de energia elétrica ainda não são obrigadas a se adequarem ao projeto. Ricardo Nogueira, gerente de Leitura e Entrega de Contas da Eletropaulo, sinaliza os benefícios da implantação do sistema. “Teremos ganhos tanto financeiro, por deixarmos de produzirmos a fatura em papel, quanto de relacionamento com o cliente, pois passamos a contar com um novo canal de comunicação”, destaca.

Desde 2007, a AES Eletropaulo disponibiliza aos 12 mil clientes do Grupo A (unidades consumidoras alimentadas em alta e média tensão) a possibilidade de acessar sua fatura via Internet. Ricardo Nogueira conta que a empresa está desenvolvendo projeto para enviar as faturas por e-mail para todos os 5,7 milhões de clientes, desde que estes cadastrem um endereço eletrônico e autorizem o envio das faturas por via eletrônica.

O projeto da nota fiscal eletrônica (NF-e) tem sido desenvolvido pela Receita Federal e pelos estados, inclusive Distrito Federal, por meio das respectivas secretarias de Fazenda. Em abril deste ano, o governo federal determinou que alguns segmentos começassem a operar com o sistema eletrônico para a emissão de notas fiscais.
A princípio, segundo o coordenado geral do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped) da Receita Federal, Carlos Sussumo, a obrigatoriedade circundou apenas entre o segmento da indústria e distribuição de cigarros e combustíveis. Em dezembro deste ano vai ser a vez da indústria de automóveis, cimento, bebidas, refrigerantes, aço, ferro-gusa, frigoríficos, indústria e distribuição de medicamentos e carnes.

Paulatinamente, a adoção da nota virtual vai abranger a todas as relações comerciais do País dentro do modelo 1 e 1A, que é utilizado para documentar o comércio de mercadorias entre empresas. Algumas entidades, antes mesmo do prazo fixado pelo governo, já haviam deixado de fazer os registros em papel. De acordo com o coordenado geral do Sped, Carlos Sussumo, não existe um prazo estabelecido para adesão de todas as empresas no Sped. “A obrigatoriedade está sendo feita por segmentos econômicos”, explica.

É importante dizer que a nota fiscal eletrônica não substitui outros modelos fiscais como, por exemplo, a nota fiscal ao consumidor (modelo 2) ou ainda o cupom fiscal. O piloto do projeto começou em abril de 2006, quando as empresas, por vontade própria, emitiam notas eletrônicas, em paralelo com as mesmas notas em papel.

Carlos Sussumo conta que a nota fiscal eletrônica representa a melhoria de seus processos operacionais no País, além de permitir a racionalização, a simplificação e a padronização das obrigações acessórias impostas às empresas e a redução dos custos administrativos das empresas. “Outro fator muito importante será o melhor controle das informações pelos fiscos, com a conseqüente redução da sonegação, o que irá ocasionar a diminuição da concorrência desleal e o aumento da competitividade entre as empresas”, completa. Para Sussumo, um controle mais efetivo possibilita melhor combate à sonegação.

Desde a implantação do sistema, empresas de todo o País estão ampliando suas movimentações no sistema de nota fiscal eletrônica. Atualmente, segundo a Receita Federal, cerca de 6,5 mil estabelecimentos (4.290 empresas) já emitem papéis virtuais.

Nota Fiscal Eletrônica

A NF-e é um documento digital, emitido e armazenado eletronicamente. Criado em substituição ao documento fiscal em papel, a nota eletrônica justifica-se pela necessidade de redução da burocracia e dos entraves administrativos envolvidos em transações comerciais. Desta forma, o governo espera modernizar o sistema tributário do País.

Entre os benefícios da implantação do sistema, está a redução de custos de impressão, a economia de papel com impacto positivo para o meio ambiente, a padronização dos relacionamentos eletrônicos entre empresas, a diminuição da sonegação e o aumento da arrecadação, além da garantia de inviolabilidade de dados. O gerente da Eletropaulo, Ricardo Nogueira, exemplifica o impacto do sistema para os clientes das empresas que se adequarem ao sistema eletrônico. “O cliente não terá uma fatura extraviada e ela estará em mãos a qualquer momento para consulta ou pagamento”, explica.

O sistema de documentação eletrônica implantado no Brasil seguiu a experiência do Chile, que já atinge cerca de 70% das emissões do País. “Devido às características do sistema tributário brasileiro, o modelo brasileiro ganhou muitas inovações tecnológicas e dimensões bem superiores ao similar chileno”, pondera o coordenado geral do Sped, Carlos Sussumo.

Para o próximo ano, está prevista a adesão, em abril, de mais 25 segmentos no sistema de nota digital. Em setembro do ano que vem, outros 54 novos segmentos também devem fazer parte do sistema. O diferencial da nota eletrônica é ser emitida e armazenada eletronicamente com assinatura digital entre as duas partes, o que garante sua validade.


Fonte: Contas Abertas (Amanda Costa) 16/10/2008

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Senado aprova preço diferenciado para compras com cartão de crédito; especialista em direito do consumidor critica projeto

 

O Senado aprovou nesta terça-feira dois projetos de lei relacionados a um meio cada vez mais comum de pagamento usado pelo consumidor: o cartão de crédito. Um deles determina que o comerciante pode cobrar valores diferentes para compras pagas à vista ou com cartão e o outro proíbe o envio a clientes de cartão de crédito não solicitado.

Os dois projetos alteram o artigo 39 do Código de Defesa do Consumidor (lei 8.078, de 1990) e foram aprovados pela Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle do Senado (CMA). As matérias agora serão encaminhadas à Câmara dos Deputados.

O projeto 213/2007, de autoria do senador Adelmir Santana (DEM-DF) estabelece como "não abusiva" a fixação de preço diferenciado na venda de bens ou na prestação de serviços pagos com cartão de crédito em relação ao preço à vista. O fornecedor deve informar de forma "inequívoca e ostensiva" quando ocorrer a cobrança de preço maior por conta do pagamento com cartão.

"Mudança é prejudicial ao consumidor", diz Pro Teste

"O custo da venda com cartão de crédito é repassado ao consumidor. Hoje, os consumidores que pagam à vista subsidiam os pagamentos com cartão de crédito. Este projeto permite - mas não obriga - a diferenciação de preço", disse o senador Renato Casagrande (PSB-ES), relator do projeto na comissão, ao defender sua aprovação.

O autor do projeto argumentou que atualmente, os descontos para pagamento à vista, quando concedidos, "são menores que os custos embutidos". Adelmir Santana citou o custo que o comerciante tem, por exemplo, com o aluguel das máquinas para pagamento com cartão de crédito. "Vai de R$ 65 a R$ 215, no caso daqueles equipamentos sem fio", citou.

Questionado sobre a possibilidade de aumento dos valores cobrados para pagamento com cartão, o senador descartou esta hipótese. "Hoje as empresas estão querendo fidelizar o cliente e reduzir custos para oferecer seu produto com um preço mais barato", defendeu.

"O que nós queremos é atender e beneficiar o consumidor. Agora, o preço à vista poderá ser informado ao consumidor e ele vai poder escolher sua forma de pagamento", destacou o senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) ao votar a favor do projeto.

Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Pro Teste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor), criticou a aprovação do projeto. "Este projeto é prejudicial para o consumidor. A diferença é cobrada do consumidor, para nós, é considerada abusiva e irregular. O que se pretende com este projeto é embutir ou minimizar o custo para o comerciante", afirmou.

Cartão não-solicitado

Outro projeto aprovado pela CMA, o 338/2005, de autoria do senador Pedro Simon, proíbe o envio ou entrega de qualquer produto, serviço ou disponibilidade de crédito ao consumidor, sem que tenha ocorrido solicitação prévia. As empresas que descumprirem a determinação estariam sujeitas às sanções previstas no Códido de Defesa do Consumidor.

Na apresentação da matéria, o autor afirma que muitas vezes, o consumidor não está apto, preparado ou orientado em recusar tal oferta "daí sua inépcia em buscar seus direitos". "Isso gera relações de consumo não desejadas (...) tal oferta de crédito é uma relação de consumo imposta, draconiana e ilegal", diz a justificação da proposta.

FONTE : Claudia Andrade (Do UOL Notícias Em Brasília)

Farmacêuticos podem contribuir para a revisão da Rename

O Ministério da Saúde, por meio do Departamento de Assistência Farmacêutica, abre possibilidade para os profissionais de saúde do País contribuírem para revisão da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename). A participação é viabilizada ao solicitar inclusão ou exclusão de medicamentos pelo endereço eletrônico http://portal.saude.gov.br

"Farmacêuticos de todo País que trabalham na assistência farmacêutica e conhecem as dificuldades loco-regionais, poderão se pronunciar com preenchimento de um formulário de inclusão e exclusão", disse a chefe da Divisão de Insumos Básicos e Medicamentos da Secretaria Municipal de Saúde, Lorena Baía.

Na Rename, os medicamentos selecionados devem ser aqueles com eficácia e segurança comprovadas, ao menor custo possível. Tão logo a nova Rename seja publicada, uma vez que servirá de instrumento norteador aos municípios brasileiros, a SMS por meio da Divisão de Insumos Básicos e Medicamentos, iniciará o processo de revisão da Rename, ampliando o acesso e promovendo o uso racional de medicamentos no município de Goiânia.

FONTE: O Popular

sábado, 11 de outubro de 2008

Arcoxia: Reembolso de remédio vai começar no dia 13

A partir de segunda-feira, o laboratório Merck Sharp e Dohme começa a fazer o reembolso de pacientes que usavam o Arcoxia, na apresentação 120 mg. O medicamento teve seu registro cancelado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), na semana passada. Os consumidores podem receber o reembolso em qualquer farmácia. A Anvisa considera que o medicamento não supera a relação risco-benefício no tratamento de doenças.

Mais informações, detalhadas, sobre o ressarcimento, acessem o link oficial do laboratório Merck Sharp e Dohme, CLIQUE AQUI !!! 

FONTE: Diário de Pernambuco

Aviso prévio trabalhado - Opção pela redução dos 7 dias corridos - Data da baixa na CTPS

Durante o prazo do aviso prévio, concedido pelo empregador, a jornada de trabalho do empregado deve ser reduzida em 2 horas diárias sem prejuízo da remuneração. Entretanto, a lei permite ao trabalhador optar por trabalhar sem a redução mencionada, caso em que poderá faltar ao serviço, durante o prazo do aviso prévio, por 7 dias corridos.

A opção do empregado por faltar os 7 dias não implica o término antecipado do aviso prévio e do contrato de trabalho.

Os prazos, tanto do contrato de trabalho, como do aviso prévio, continuam a fluir normalmente até o 30º dia do aviso. Por essa razão, a data da baixa na CTPS será a que corresponder ao 30º dia do aviso prévio trabalhado, e a homologação, se for o caso, bem como o pagamento das verbas rescisórias, serão efetuados logo após o término do aviso prévio trabalhado, ou seja, no 1º dia útil após o 30º dia do aviso.

FONTE: IOB - CLT Antecipa - Edição 10/10/2008

Internet ajuda governo federal a agilizar cadastro de farmácias populares

São Paulo, 9 de outubro de 2008 – O cadastramento de novas farmácias no programa "Aqui tem Farmácia Popular" deve passar do prazo atual de 180 dias para apenas 20 dias, como prevê convênio firmado nesta quinta-feira entre o Ministério da Saúde e a Caixa Econômica Federal. A inscrição poderá ser feita pela internet.

A partir de 31 de outubro, a Caixa assume a gestão do cadastro, da atualização e da renovação do credenciamento de unidades. A instituição vai disponibilizar em sua página na internet um formulário exclusivo para a inscrição de novas farmácias. As condições técnicas e sanitárias para participar do programa serão avaliadas pelo Ministério da Saúde.

Atualmente, a Farmácia Popular oferece à população 13 tipos de medicamentos para hipertensão, diabetes e contraceptivos. O consumidor paga cerca de 10% do preço do medicamento praticado nas drogarias tradicionais. Até 2013, a rede deve contar com 30 mil unidades em todo o país, estima Temporão.

Fonte: Agência Brasil - 09/10/2008 - 13:00

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Remédio poderá perder desconto

Sabe aquela dor de cabeça levinha, que passa com um simples analgésico? Ela pode aumentar, caso o dólar continue subindo e afetando mais os custos de produção da indústria farmacêutica. Segundo o diretor-executivo da Associação dos Laboratórios Nacionais (Alanac), Walter Figueira, os descontos oferecidos aos clientes nas farmácias - que são negociados com os fabricantes - podem ser reduzidos ou até sumir. Hoje, mais de 80% dos insumos utilizados na produção dos medicamentos vêm de fora e são cotados em dólar, que ontem foi negociado a R$ 2,31, maior valor desde maio de 2006.

"A gente não sabe onde o dólar vai parar. Tudo ainda é muito recente. Mas, no médio prazo, é possível que haja diminuição dos repasses de descontos comerciais. Existem limites para negociação, que vão sendo apertados", explicou Walter Figueira. Se, por um lado, os descontos podem ser reduzidos, por outro, aumento mesmo só com autorização do governo. O setor é controlado no país. A data para reajuste é março. Esse ano, a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed), órgão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), autorizou um aumento médio de 3,18%.

"Ele (o aumento) é baseado no IPCA (índice de inflação) e em uma fórmula paramétrica que não contabiliza os custos da indústria", explicou Figueira. O cálculo é definido pela Lei 10.742/03. O controle do governo é exercido sobre cerca de 20 mil medicamentos. Ficam de fora os fitoterápicos, os homeopáticos e outros que não precisam de prescrição médica para serem comercializados. Representam de 7% a 8% do total. Esses, em tese, poderiam ter o impacto do dólar repassado. Mas o diretor-executivo da Alanac não acredita que isso vá acontecer por conta da concorrência acirrada.

Walter Figueira também descartou um pedido de reajuste emergencial, como o que foi feito em 2002, quando o dólar disparou e chegou aos R$ 4. Para ele, a maior preocupação dos laboratórios, hoje, é a asfixia do setor. Segundo Figueira,a indústria já tinha absorvido ao longo dos últimos meses os aumentos dos insumos em dólar, impostos pelos produtores (principalmente indianos e chineses). Com o real valorizado, a situação piorou. O prolongamento da crise pode levar a indústria a diminuir o nível de investimento em inovação e pesquisa para o desenvolvimento de novos medicamentos.

Emprego - A indústria farmacêutica nacional emprega diretamente quase 70 mil, segundo os dados da Alanac. Existem ainda outros 300 mil empregos indiretos. Mas não se fala em demissão, garante o diretor-executivo da associação. "Somente uma crise faraônica poderia significar a redução de vagas. Nem cogitamos isso. E não queremos ser alarmistas. Queremos que seja tomado o maior número de medidas possíveis para que a crise não se agrave", afirmou Walter Figueira. O executivo também garantiu que atualmente não existe nenhuma razão para que o consumidor fique com medo de desabastecimento nas farmácias.

FONTE: Diário de Pernambuco - Recife  / Panews

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Programa Remédio em Casa tem 99% de aprovação, diz ibope

Usuários deram nota 9,4 para o programa.
O programa Remédio em Casa, da Prefeitura de São Paulo, que entrega medicamentos de uso continuado pelos Correios, foi aprovado por 99% dos usuários, segundo pesquisa Ibope realizada entre os dias 27 e 29 de setembro entre 400 pessoas. A margem de erro é de cinco pontos percentuais.

Do total de pacientes, 74% sofriam de diabetes e outros 16% eram portadores de diabetes e hipertensão. Para 98% dos entrevistados, o programa é ótimo/bom. A nota média foi de 9,4% para o programa, 9,7 para o sistema de envio e 9,6 à periodicidade da entrega. O Remédio em Casa foi implantado em julho de 2005 e atende atualmente cerca de 100 mil pessoas em São Paulo. Os pacientes inscritos recebem gratuitamente em casa medicamentos em quantidade suficiente para um período de três meses.

Entre os pontos positivos do programa citados pêlos entrevistados, 40% citaram o bom atendimento,26%a rapidez na entrega. Entre as reclamações, 4% citaram a demora na entrega e outros 2% falaram sobre o extravio da correspondência.

Dos 400 entrevistados pelo Ibope, 46% estão inscritos no programa há mais de um ano. Outros 19% estão participando em um período entre seis e onze meses.

De acordo com a pesquisa, 38% dos entrevistados disseram que o programa é muito melhor do que o esperado e 46% consideraram melhor do que o esperado. Apenas 1% avaliou como pior.

FONTE:

Diário do Comércio / Panews

sábado, 4 de outubro de 2008

Restrição a terceirizados (Ex.: Motoboys)

REGRAS // Projeto vai restringir contrato por empresa privada, com tempo máximo de 5 anos

Brasília - Se depender do Ministério do Trabalho, a contratação de serviços terceirizados por empresas privadas será dificultada ao máximo - ninguém poderá manter, por exemplo, contratos do mesmo serviço terceirizado por mais de cinco anos. Para o governo, se a empresa precisa desse serviço por mais tempo, significa que a demanda não é por um serviço temporário, mas sim efetivo e continuado, que deve feito por um trabalhador fixo.

A figura do profissional liberal que abre e registra uma empresa para prestar serviços, a conhecida "empresa de um funcionário só", também não será admitida. As duas decisões nortearem o anteprojeto de lei que foi encaminhado ao Planalto e, em data ainda a definir, será enviado ao Congresso para regulamentar "a contratação de serviços terceirizados por pessoas de natureza jurídica de direito privado".

"O objetivo é não permitir a precarização do trabalho. Enquanto eu estiver no comando do ministério, a ordem é incentivar as contratações diretas pelas empresas, pelas regras da CLT, sem intermediação, e muito menos pelas empresas-gatos que arregimentam trabalhadores e não pagam seus direitos", disse o ministro Carlos Lupi.

O anteprojeto vai ser analisado pela Advocacia-Geral da União (AGU) e pela Casa Civil do Planalto. Do jeito que a proposta saiu do Ministério do Trabalho, a tendência é que o debate no Congresso se transforme numa batalha parlamentar.

Mesmo reconhecendo que muitas empresas precisam contratar serviços terceirizados para as atividades-meio, esse tipo de contratação vai se tornar cada vez mais rara porque a proposta chega a estender os benefícios dos trabalhadores efetivos aos temporários.

Pela proposta do ministério, se no contrato estiver escrito que os serviços terceirizados serão prestados na sede da empresa contratante, os trabalhadores temporários deverão ter "acesso à estrutura disponível a seus empregados, no que se refere a (benefícios de) saúde, alimentação e transporte".

FONTE: Diário de Pernambuco  04-10-08

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Pague Menos prepara expansão no Sudeste

A rede cearense Pague Menos, considerada a "Casas Bahia das farmácias", jogou por terra uma das premissas do varejo.
Normalmente, as cadeias constroem uma base de abastecimento numa determinada região para depois expandir a rede de lojas em torno daquela área geográfica. Francisco Deusmar de Queirós, fundador e controlador da Pague Menos, fez o contrário. Ele investiu R$ 30 milhões na construção de um novo centro de distribuição em Fortaleza. Sua intenção, porém, não é reforçar a presença no Nordeste. O novo depósito permitirá à Pague Menos, que já é a maior rede de farmácias do país, expandir-se em São Paulo e Minas Gerais, dois Estados em que a varejista pretende acelerar sua expansão.

"Fizemos as contas e vimos que o custo de construir um centro de distribuição em São Paulo não compensava", respondeu Queirós. As mercadorias serão enviadas para a região Sudeste por avião pela empresa, que possui uma parceria com a VarigLog. "Como os aviões voltam vazios do Nordeste para o Sul, o frete é muito mais barato", explica o empresário. Uma das divisões da VarigLog também faz a logística terrestre da Pague Menos, como o abastecimento das lojas.

"Os custos com segurança em São Paulo são oito vezes mais altos do que no Ceará", acrescenta Queirós. Hoje, o Nordeste representa 75% do faturamento da Pague Menos. Mas, em 2012, a varejista estima que as regiões Sudeste e Sul responderão por 40% das suas vendas.  

"A Pague Menos, no setor farmacêutico, e a Paquetá, no segmento de calçados, são os dois únicos casos no varejo em que a maior rede está fora do eixo Rio-São Paulo", afirma o consultor especializado no setor, Eugênio Foganholo, da Mixxer. Tirar as liderança das redes do Sul não foi fácil. Há alguns anos, Queirós admite que comprou uma rede de 19 lojas em Fortaleza só para impedir a entrada dos concorrentes. "Depois fechamos quase todas as lojas. Só três ficaram abertas", revela o empresário.  

Desde 2005, a Pague Menos cresce mais de 25% ao ano em vendas. Em 2007, a varejista faturou R$ 1,29 bilhão e prevê chegar, em 2008, a R$ 1,6 bilhões. Para 2009, a meta é alcançar a marca de R$ 2 bilhões. Com 290 lojas atualmente, Queirós quer abrir 20 lojas por ano, o que deve consumir R$ 25 milhões anuais.

Balanço auditado e plano de governança

A Pague Menos está em estágio final de negociações com a KPMG, que começará a fazer a auditoria dos balanços da empresa, uma sociedade anônima de capital fechado (sem ações em bolsa). Francisco Deusmar de Queirós, dono da maior rede de farmácias do país, também contratou outra firma de consultoria, a Ernst & Young, que fará um projeto de governança corporativa para a companhia.  

Queirós, cujos quatro filhos trabalham na varejista, cogita abrir o capital da Pague Menos no futuro, embora essa perspectiva tenha se tornado mais difícil com os recentes acontecimentos. O empresário avalia que a associação com um fundo de private equity também é uma alternativa promissora. No passado, Queirós chegou manter conversações com a AIG, que veio a ser uma das maiores vítimas da crise das hipotecas americanas. 

FONTE: Valor Econômico  / Panews

Drogaria opta por caixa próprio para crescer

   O mercado de drogarias está ficando cada vez mais concorrido e parece não se intimidar diante da crise, além de ser menos afetado pela falta de crédito no mercado, uma vez que grandes redes - como a Drogaria São Paulo, Panvel e Pague Menos - afirmam ter dinheiro em caixa para continuar um forte ritmo de expansão. A tendência é as redes mais tradicionais, que não dependem de financiamentos e fontes externas de renda, terem vantagens.

   Diante do crescimento de outras redes, como a Pague Menos, a Drogaria São Paulo, que está com mais de 220 unidades em cinco estados (SP, RJ, BA, CE e MG), afirma que não mudará seus planos e que deve seguir com um ritmo mais acelerado de expansão. De acordo com Marcus Paiva, superintendente da rede paulista, até o ano passado a empresa crescia 10% por ano em número de lojas e este ano planejava crescer 30%, e só não deve cumprir a meta em função do atraso da permissão de abertura de algumas unidades, crescendo 25%. Em faturamento, a empresa também deve crescer cerca de 20% este ano, sobre 2007. A rede ainda está investindo cerca de R$ 30 milhões com a expansão. "Cada loja nossa custa em média R$ 600 mil e temos recursos próprios para abri-las", diz.

   O superintendente ainda afirma que não descarta abrir capital no futuro se o mercado voltar a se mostrar interessante. Em relação a parcerias com fundos de investimento, afirma que a empresa é constantemente assediada, mas não tem essa intenção no momento. Com dois centros de distribuição (CD) em São Paulo, ainda pode construir mais um a partir do segundo semestre de 2009, no interior do estado.

   A rede gaúcha Panvel Farmácias, que tem cerca de 250 unidades, todas próprias, e está entre as 6 maiores redes do Brasil, também afirma que tem recursos próprios para garantir um crescimento de 10% a 15% por ano e manter a abertura de unidades. Além disso, ela deve fechar esse ano com a abertura de 18 lojas, além de estar investindo no comércio eletrônico, que lançou este ano. Recentemente, ainda abriu uma megastore em Porto Alegre, na qual investiu R$ 1 milhão. Apesar de ter capital aberto desde 1988, diz que os preços de suas ações não se alteraram com a crise e possui pouca liquidez, além de se manter conservadora.

   Ultrafarma aposta nas vendas por computador 

   A Ultrafarma, que privilegia a venda por meio de telemarketing e Internet, também afirma que não está sentindo nenhuma mudança no consumo e não deve mudar seus planos, tendo dinheiro em caixa para expandir e aumentar investimentos.

   Sua estratégia para se diferenciar da concorrência, segundo Roberto Miranda, diretor de Comércio Eletrônico (e-commerce) da rede, são os baixos preços e os descontos, de até 70%, além da venda por outros canais. Recentemente, a empresa reformulou seu site e diz já ter tido crescimento imediato nas vendas. A rede contratou a Ikeda, especializada em soluções de comércio eletrônico, para a reestruturação, já que o site era antigo e havia algumas dificuldades dos consumidores no sistema. Hoje, as vendas a distância representam cerca de 70% do faturamento total da empresa.

   De acordo com o diretor, a empresa está investindo mais em marketing e divulgação e aposta na associação da marca com preços baixos. A Ultrafarma possui 8 lojas físicas em cidades como São Paulo, Campinas e Curitiba, e deve abrir, este ano, mais uma unidade em Juiz de Fora, Minas Gerais. A empresa tem planos de inaugurar mais cinco unidades.

FONTE:    DCI  / Panews

Prexige 400 mg e Arcoxia 120 mg têm registros cancelados pela Anvisa

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu pela suspensão da comercialização e uso, em todo o país, da apresentação de 400 mg do antiinflamatório Prexige (lumiracoxibe), do laboratório Novartis, e da apresentação de 120 mg do medicamento Arcoxia (etoricoxibe), da Merck Sharp e Dohme.

A comercialização do Prexige 100 mg já havia sido interrompida em julho. A venda do produto com 400 mg havia sido suspensa para análises, que só foram concluídas agora.

O antiinflamatório Arcoxia continuará sendo vendido na apresentação de 60 mg e 90 mg, mas os produtos vão sofrer adequações nas bulas. A Anvisa exige que sejam incluídas advertências de segurança relativas a pressão alta e efeitos cardiovasculares.

As determinações serão publicadas no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (6). Os consumidores que estiverem fazendo uso dos medicamentos devem procurar seus médicos para substituição dos produtos sem interromper o tratamento.

Outras medidas
O cancelamento do registro desses produtos faz parte de um processo de trabalho iniciado em julho, na Anvisa, para reavaliar a segurança dos antiinflamatórios.

Para ampliar o controle sobre a utilização dos antiinflamatórios inibidores da ciclooxigenase (Cox-2), como Prexige, Arcoxia e Celebra, entre outros, a Anvisa determinou a reclassificação de toda essa classe de medicamentos. A partir de agora, esses produtos só poderão ser vendidos com retenção da receita médica (receituário C1 - branco) pelo estabelecimento farmacêutico.

A Anvisa determinou, ainda, que o Bextra (parecoxibe), da Pfizer, tenha seu uso restrito aos ambientes hospitalares. A medida deve-se aos riscos inerentes à classe terapêutica e à ausência de demonstração de benefícios gastrointestinais.

A nota técnica e um vídeo com esclarecimentos estão disponíveis no site da Anvisa.

Fabricantes

A Merck Sharp & Dohme, fabricante do Arcoxia, informou que lamenta a decisão da Anvisa e reitera que diversos estudos científicos comprovam o perfil favorável de risco/benefício dessa apresentação do medicamento, vendida em 63 países.

A empresa diz que informará nos próximos dias o procedimento para recolhimento da apresentação de 120 mg. Dúvidas podem ser esclarecidas pelo telefone 0800 012 22 32, ou pelo site www.msdonline.com.br.

A Novartis comunicou que já vinha reembolsando o valor das unidades do Prexige 400 mg voluntariamente desde a decisão da Anvisa de suspender temporariamente seu uso e comercialização. As eventuais unidades que ainda não tenham sido devolvidas serão recolhidas e reembolsadas. O telefone do Serviço de Informação ao Cliente (SIC) da empresa é 0800 888 3003.

FONTE:  uol
http://cienciaesaude.uol.com.br/ultnot/2008/10/03/ult4477u1020.jhtm

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Remédios podem subir 6% em 2009


O reajuste dos medicamentos pode chegar a 6,1 % em 2009, É o que aponta uma estimativa feita pelo professor da Faculdade de Economia e Administração da USP (PEA/USP), Márcio Nakane, para o DIÁRIO. O numero é igual ã expectativa do índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA) para o período de março de 2008 a fevereiro de 2009, critério que será utilizado no reajuste.

"Tomei como base a inflação efetiva até agosto, 3,42%, mais a inflação estimada até fevereiro de 2009 pela pesquisa Focus, do Banco Central, de 2,61%", explica Márcio. A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed) divulgou o fator de produtividade para o reajuste. Ele ficou em 0%."Isso elimina duas variáveis no cálculo dos reajustes, que são justamente o fator de produtividade e a questão da concorrência com os genéricos", afirma Márcio Nakane.

O último item utilizado no cálculo é o fator de ajuste de preços relativos entre setores. "Nos últimos anos, a Cmed não considerou esse fator. Se eles não mudarem os critérios, o IPCA vai ser a única referência para o reajuste", completou.

FONTE: Diário de São Paulo / Panews

Medicamentos de referência, similares e genéricos: preço é sinônimo de qualidade?

SÃO PAULO - Apesar de ser decisiva a diferença de preços que apresentam, as distinções técnicas entre cada tipo de medicamento - o de referência e o similar, ambos de marca, e o genérico - podem confundir o consumidor na hora da compra, deixando-o indeciso principalmente quanto à confiança que pode depositar em cada um.

Mesmo tendo encontrado o mais barato, antes de decidir qual deles comprar, é importante entender quais são as diferenças básicas entre as categorias de medicamentos:

  • Medicamento de referência - segundo o superintendente corporativo do Hospital Sírio-Libanês e médico sanitarista, Gonzalo Vecina, o medicamento de referência é uma descoberta, o primeiro com aquelas características a ser lançado no mercado. É fruto de um período de pesquisas e testes realizados pela indústria farmacêutica e, desde o início das pesquisas até o lançamento do remédio no mercado, pode decorrer um período de até 15 anos.
    Durante esse período, são feitos inúmeros estudos e testes para certificar a segurança do medicamento, ou seja, a garantia de que, ainda que ele não promova melhoras, não faça mal ao organismo. Há testes também para verificar a qualidade, garantindo que a produção em grande escala origine remédios exatamente iguais ao que foi produzido em laboratório.
  • Outro problema a ser resolvido é o acesso da população ao medicamento. Vecina afirma que "o remédio deve ser barato. Se for caro, qual a vantagem de se lançar um produto?" Segundo o médico, o preço desses medicamentos é mais alto, por ser calculado para, enquanto durar a patente (direito de propriedade da indústria, que impede a reprodução de cópias) do medicamento, a indústria ser remunerada pelos investimentos feitos na pesquisa. O período de validade da patente é de 20 anos.
  • Medicamento similar - assim como o de referência, o medicamento similar possui marca e consiste em uma cópia de determinado produto inovador. Ele tem o mesmo princípio ativo do medicamento de referência, a mesma via de administração, a mesma dosagem, mas, segundo Vecina, não tem garantia obrigatória de eficácia.

    "A legislação brasileira não exige que seja feito o teste de biodisponibilidade, a garantia de que o medicamento estará na corrente sanguínea ao mesmo tempo e na mesma quantidade do medicamento de referência", explica Vecina. O teste ainda assegura que a cópia terá as condições para atuar no organismo da mesma maneira que o produto original.
  • Medicamento genérico - é como o similar, ou seja, uma cópia do produto inovador, sendo, no entanto, vendido sem marca, trazendo apenas o nome do principio ativo. Por lei, assim como o produto de referência, o genérico deve passar por testes que confirmem sua eficiência no tratamento, segurança e qualidade.

    O medicamento genérico é produzido, geralmente, depois que o período de patente do medicamento original termina. Por não serem comercializados com uma marca, é possível que sejam vendidos a preços mais baixos que os demais. A legislação brasileira determina que sejam, no mínimo, 35% mais baratos.

E agora?
As informações podem ajudar o consumidor a fazer sua escolha na hora de comprar um remédio. Entretanto, mesmo de posse delas, Vecina enfatiza que só há uma maneira realmente segura de comprar um remédio: indo ao médico. Apenas assim, o consumidor pode confiar que está adquirindo um produto seguro para sua saúde, e eficaz no seu tratamento.

O médico, de acordo com Vecina, já tem experiência no uso do medicamento, já pôde colher resultados de tratamentos anteriores com medicamentos de referência, similares e genéricos, e conhece os riscos e benefícios de cada um deles. Por isso, é importante que o consumidor não aprenda apenas a procurar pelos melhores preços, mas também a comprar apenas sob orientação médica, e nunca direto na farmácia.

Fonte: http://www2.uol.com.br/infopessoal/noticias/_HOME_TOP_1318293.shtml

Farmácia é notificada por oferecer remédio para driblar bafômetro

 

Cartaz em estabelecimento indicava medicamento de tarja vermelha.
Conselho Regional de Farmácia abriu processo administrativo.

 

Foto: Ronaldo Bernardi/Zero Hora/Ag.RBS

Conselho pediu retirada de cartaz de propaganda de remédio polêmico (Foto: Ronaldo Bernardi/Zero Hora/Ag.RBS)

Uma farmácia e um farmacêutico de Porto Alegre foram notificados pelo Conselho Regional de Farmácia (CRF) do Rio Grande do Sul, nesta quarta-feira (1º), por propaganda enganosa e por falta ética. Segundo o conselho, o estabelecimento oferecia um remédio para driblar o teste do bafômetro.

A farmácia tinha um cartaz que orientava os clientes a usarem o medicamento caso fossem beber e dirigir. O anúncio dizia que o motorista não teria problemas no momento do teste, pois o medicamento seria capaz de mascarar os efeitos do álcool.
O remédio, de tarja vermelha, foi lançado há pouco mais de um mês no Brasil e era vendido sem receita. Os fiscais do conselho pediram a retirada do cartaz de propaganda.

O CRF informa, por meio de nota, que foram registradas duas infrações: falta ética do profissional farmacêutico, ao fazer anúncios que podem induzir o uso indiscriminado de medicamentos; e ação de propaganda enganosa, ao oferecer um produto ao consumidor de forma contrária à regulamentação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O presidente do conselho, Juliano Da Rocha, determinou abertura de processo ético. O caso deve ser encaminhado à Vigilância Sanitária de Porto Alegre.

Um dos proprietários da farmácia admitiu a fraude e disse ao jornal "Zero Hora" que vai tomar as providências para punir os responsáveis. Ele afirmou que não tinha visto o cartaz.

Fonte: Do G1, em São Paulo, com informações do ClicRBS*

*(Com informações do Zerohora.com)

Entrada de novos sócios substitui IPO da Droga Raia

Rede, que desistiu de lançar ações, deve concluir até dezembro plano de abertura de 109 lojas
Em meio ao forte turbilhão financeiro dos últimos dias, a Droga Raia, uma das maiores redes de farmácias do país, anunciou ontem acordo com os fundos Gávea Investimentos e Programa Patrimônio para a venda de 30% do seu capital. O valor da transação não foi revelado.
"O momento é importante", diz o presidente da Droga Raia, António Carlos Pipponzi. "O investimento vai permitir seguir com o nosso projeto de crescimento que é muito ambicioso."
O acordo pretende dar fôlego ao plano de abertura de novas lojas da rede de 103 anos, controlada pela família Pipponzi, que detém 96% do capital da empresa. Cada um dos investidores GIF II, do Gávea, ligado ao ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga, e o Pragma, que inclui o gestor de fortunas José Guimarães Monforte ficará com 15% do capital da Droga Raia.
Os fundos de investimentos terão dois assentos no conselho de administração da rede, formado por seis integrantes. O Pragma não tinha nenhum executivo disponível para falar sobre a aquisição das ações. O Gávea se recusou a comentar o assunto.
"Os planos com os novos sócios são consolidar a base das lojas que estamos abrindo", explicou Pipponzi. "Eles vão dar robustez financeira à companhia." A venda privada de ações foi uma escolha da rede de farmácias. A exemplo do que havia realizado a rede Drogasil, a Droga Raia pretendia fazer o lançamento de ações ao público no fim de 2007, mas desistiu depois de observar o início da deterioração das condições do mercado financeiro.
A situação do mercado, contudo, só piorou de lá para cã. "Estamos aliviados", disse Pipponzi, sobre o fato de a rede ter abortado o plano do IPO (início da oferta de ações, na sigla em inglês).
"Mas fizemos a parte boa do IPO", completou a diretora de marketing da Droga Raia, Cristiana Almeida Pipponzi. A rede fez a "due dilligence", começou a auditar seu balanço, estruturou seus conselhos. Os bancos Credit Suisse e Unibanco foram contratados para coordenar o lançamento de ações.
"Embora não esteja acostumado a usá-los, comprei até alguns ternos para usar nos road-shows", brincou Pipponzi. Todo esse trabalhou de transformação acabou, segundo ele, facilitando a entrada dos novos sócios.
Sem o IPO, a rede contratou empréstimo de R$ 90 milhões com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para seu plano de investimento. "A empresa quintuplico» seu plano de investimento no ano passado e quadruplicou neste ano", disse Pipponzi
A Droga Raia abriu 48 lojas em 2007, outras 45 novas farmácias em 2008 e deverá inaugurar mais 16 pontos até o fim deste ano. Com isso, chegará a 259 lojas localizadas em São Paulo e interior do Estado, na cidade do Rio de janeiro, em Belo Horizonte, Curitiba e Porto Alegre.
A empresa, criada em 1905 na cidade de Araraquara, no interior de São Paulo, foi uma das primeiras a deixar de ter uma atuação localizada em apenas um Estado. Em 2000, ingressou no Rio de Janeiro, abrindo farmácias na zona Sul da capital fluminense. Depois, na zona Norte. Há cinco anos, foi a vez de Belo Horizonte e Curitiba. Mais recentemente, a rede abriu suas primeiras lojas na capital gaúcha.
A expectativa da Droga Raia é que as lojas com mais de três anos de existência tenham crescimento de vendas entre 9% e 11%. A previsão é faturar cerca de RS l ,1 bilhão em 2008, acima dos R$ 829 milhões obtidos no ano passado.
O lançamento de ações, contudo, não está totalmente descartado dos planos da Droga Raia. Mas o cronograma mudou. "Agora, não temos mais pressa", afirmou Pipponzi. O IPO poderá até ser a forma de saída dos atuais investidores no futuro. Mas o objetivo agora, segundo o presidente da Droga Raia, é gerar os resultados do plano de crescimento. A empresa avalia que existe espaço para aumentar a consolidação das empresas do setor.

FONTE: Valor / Panews