A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) avalia que a publicidade de remédios, tal como é veiculada hoje, faz mal à saúde. A agência quer trazer as minúsculas frases escritas nas bulas para a fala dos atores que atuam nos comerciais. No último dia 30, foi aprovada a nova regulamentação das campanhas publicitárias de comprimidos, xaropes e pomadas. Em qualquer peça, de televisão ou rádio, o garoto-propaganda será obrigado a mencionaras principais contra-indicações do produto.
Foram quatro anos de discussões entre a Anvisa, entidades de saúde, anunciantes, publicitários e a indústria farmacêutica. Os técnicos sanitários elegeram 45 substâncias mais comuns, os princípios ativos, que fazem parte dos medicamentos de venda livre, que não precisam de receita médica, fará cada um dos princípios ativos, foi elaborada uma ou mais mensagens de alerta sobre efeitos adversos. A idéia é que as frases entrem no "script" dos atores das propagandas.
Para a publicidade em jornais e revistas, as normas também são bem mais rígidas. A idéia defendida pelo governo é que as contra-indicações sejam escritas em tamanho, no máximo, 20% menor do que a maior letra que aparece nos anúncios.
FONTE: Tribuna da Bahia / Panews
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