Novo método deve agilizar e intensificar o controle da venda de medicamentos controlados. Farmácias não cadastradas não poderão vender os remédios.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) desenvolveu um sistema eletrônico para controlar a compra e venda de remédios com tarja preta, aqueles cuja venda é permitida somente a quem possuir receita médica. O monitoramento será em tempo real. No momento em que efetuar uma venda, o farmacêutico terá de informar o nome do paciente e do médico que deu a receita.
Atualmente, para registrar as vendas desse tipo de remédio, os farmacêuticos anotam os dados em cadernos, que são enviados ao Governo do Distrito Federal (GDF) e depois seguem para a Anvisa. A lentidão do processo, que pode demorar até um ano, atrapalha o controle das vendas.
"Nesse primeiro momento foram cadastradas as drogarias. No próximo, provavelmente serão as distribuidoras e transportadoras, onde se terá toda uma rastreabilidade do medicamento. Desde a sua produção até o seu consumo", conta o diretor do Conselho Regional de Farmácia do Distrito Federal, Cláudio Chaveiro.
A cada sete dias
O prazo final para adequação ao novo sistema venceu no último final de semana. As farmácias que não se cadastraram ficam impedidas de vender remédios de tarja preta.
No DF, algumas drogarias ainda não estão usando o sistema, mas o Sindicato das Farmácias acredita que é uma questão de tempo. "O medicamento agora passa por um controle muito mais rígido. A cada sete dias a drogaria tem que informar todo o movimento de medicamentos controlados que ela vendeu nesse período", acrescenta Cláudio Chaveiro.
A Vigilância Sanitária vai fiscalizar o uso do sistema de computador nas farmácias. Quem não estiver usando o novo método pode levar multa e até ser fechado. Os donos das farmácias não cadastradas devem procurar a Anvisa.
FONTE: G1\ PANEWS
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