O grupo farmacêutico Novo Nordisk anunciou ontem o lançamento contra o balance de um despesa de 1,3 bilhão de coroas dinamarquesas (US$ 260 milhões), tornando-se a segunda grande companhia farmacêutica a abandonar os planos de uma versão inalável de insulina para diabéticos.
A companhia disse que está cancelando o desenvolvimento de seus sistema de insulina inalável AERx, atualmente no estágio de testes clínicos, mas que vai continuar as pesquisas sobre sistemas inaláveis alternativos.
Lars Rebien Sorensen, o presidente executivo da companhia, disse: "Concluímos que a insulina inalável de ação rápida na forma como é conhecida hoje, não deve oferecer benefícios clínicos ou de conveniência maiores que os das insulinas modernas injetáveis".
Sua decisão acontece depois que no quarto trimestre de 2007 a Pfizer retirou do mercado o Exubera, produto equivalente, na esteira das vendas desapontadoras após menos de dois anos no mercado.
A decisão da Novo Nordisk voltará a pressionar duas outras companhias americanas que estão desenvolvendo insulinas inaláveis, a Eli Lilly com o AIR, que deverá ser lançado em breve, e a MannKind com seu Technosphere, atualmente na fase de testes.
O Exubera já foi tido como um importante avanço em termos de conforto para seus usuários. Ele foi visto por analistas como uma potencial fonte de mais de US$ 1 bilhão em receitas para a Pfizer, ajudando a compendar o vencimento de patentes de medicamentos de grande vedagem.
Em vez disso, a Pfizer foi forçada a dar como perdidos US$ 2,8 bilhões e vender os direitos de volta para a Nektar Therapeutics, a empresa que havia desenvolvido originalmente o produto, depois de vendas ruins que foram atribuídas ao ceticismo dos consumidores, às evidências limitadas de benefícios e um inalador que era grande e desajeitado.
Fonte: Valor Econômico\ Panews
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