Os medicamentos genéricos fecharam o primeiro trimestre de 2008 mantendo forte expansão nas vendas. Entre janeiro e março deste ano, foram comercializados 59,2 milhões de unidades de genéricos no mercado brasileiro, contra 51,6 milhões em igual período de 2007 (crescimento de 14,8%).
As vendas no primeiro trimestre somaram US$ 442,9 milhões, alta de 46,6% frente aos US$ 302,1 milhões verificados no mesmo período de 2007. Os dados são do IMS Health, instituto que audita o mercado farmacêutico no Brasil e no mundo.
O market share dos genéricos em unidades encerrou o trimestre em 15,6%, um ponto percentual acima dos 14,6% verificados no final do primeiro trimestre de 2007. Em valores, também houve aumento na participação dos genéricos. Entre janeiro e março de 2007, a participação era de 11,7% e no mesmo período deste ano saltou para 12,8%.
O mercado farmacêutico total também apresentou crescimento no primeiro trimestre do ano. O conjunto da indústria registrou vendas de 380,2 milhões de unidades entre janeiro e março de 2008 contra 354,7 milhões em igual período de 2007, fechando com alta de 7,2%.
Em valores, houve avanço de 34,2% no período. As vendas totais foram de US$ 3,4 bilhões no primeiro trimestre de 2008, contra US$ 2.5 bilhões auferidos no mesmo período de 2007.
Segundo a pesquisa, ao excluir os genéricos da avaliação, o mercado farmacêutico brasileiro apresentou crescimento de 5,9% no volume de unidades comercializadas. Foram 320,9 milhões no primeiro trimestre deste ano contra 303 milhões no mesmo período de 2007. Em valores, o mercado farmacêutico total, excluindo os genéricos, apresentou evolução de 32,5% no período, movimentando US$ 3 bilhões no primeiro trimestre de 2008 contra US$ 2,2 bilhões no mesmo período do ano passado.
Para Odnir Finotti, vice-presidente da Associação das Industrias de Medicamentos Genéricos (Pró Genéricos), a entrada dos medicamentos nas categorias destinadas ao tratamento de doenças crônicas é o principal impulso de crescimento da indústria. "Os genéricos permitem aos portadores de doenças crônicas um tratamento mais barato e igualmente eficaz aos promovidos pelos medicamentos de referência", afirmou.
Para o executivo, os genéricos devem manter o ritmo da expansão registrada no trimestre ao longo do ano. "Os genéricos desfrutam da confiança dos consumidores, da classe médica, além de contar com o apoio do varejo", diz.
FONTE: Folha Online \ Panews
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