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segunda-feira, 30 de março de 2009

Vendas de medicamentos mantêm alta em 2009


Apesar da crise financeira mundial, o setor farmacêutico acumula crescimento nas vendas de 6,4%, entre março de 2008 e fevereiro de 2009, no total de unidades vendidas. Já os genéricos registraram incremento de 18,2% no período. Em reais, o crescimento foi de 10,86% do mercado total e de 23,30% dos genéricos nos últimos 12 meses. O presidente da Associação Brasileira dos Distribuidores de Laboratórios Nacionais (Abradilan), Ivanilton Galindo, afirma que o faturamento do setor até a distribuição foi de R$ 10 bilhões em 2008 e que o aumento esperado na receita para este ano é de 6% a 8%.

Galindo diz que são vários os fatores que impulsionam o crescimento e deixam o setor à margem da crise. Ele afirma que houve uma melhor distribuição de renda no Brasil, o que facilitou o acesso de muita gente aos medicamentos. Também cita a redução de preços provocada pela entrada dos genéricos e ampliação do número destes produtos no mercado e o envelhecimento da população, que cada vez consome mais remédios e mais vitaminas. "Nos últimos meses, a demanda permaneceu nos mesmos níveis, por isso a indústria não precisou promover férias coletivas ou demissões", afirma Galindo.

Até o final deste mês os fabricantes poderão reajustar os preços em até 5,85%, conforme autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Muitas indústrias, porém, podem não aplicar o reajuste. O gerente de Marketing da GeoLab, de Anápolis (GO), Rodrigo Nóbrega, afirma que em alguns produtos, de maior concorrência, a empresa não vai mexer no preço, mesmo com a alta do dólar.

Grande parte da matéria-prima utilizada pela indústria farmacêutica é importada. Há cinco anos no mercado, a GeoLab é uma empresa de médio porte, com produção de 12 milhões de unidades/mês e mais de 500 funcionários. A capacidade instalada da indústria, segundo Nóbrega, de 15 milhões de unidades/mês, não será totalmente utilizada em 2009, mesmo com o crescimento esperado de 10% a 15% na produção.

FONTE: Gazeta Mercantil / Panews

sexta-feira, 27 de março de 2009

Sanofi acerta a compra da Medley

O grupo farmacêutico francês Sanofi-Aventis assinou carta de intenções para comprar o laboratório brasileiro Medley. A operação é avaliada em R$ 1,5 bilhão, mas apenas R$ 500 milhões irão para o bolso dos acionistas, segundo fontes próximas às negociações. Controlada pelo empresário Alexandre Negrão, a Medley acumula uma dívida de cerca de R$ 1 bilhão. Contratualmente, o negócio tem de ser fechado nos próximos quinze dias. A sua conclusão depende, porém, de uma autorização da matriz. Procuradas, Sanofi e Medley não quiseram comentar o assunto.

Se for concretizada, a venda pode representar a salvação para a Medley, que até 2007 vinha apresentando crescimento constante e viu esse ritmo se interromper em 2008, segundo fontes do mercado. Um dos maiores laboratórios farmacêuticos do País, que disputa a liderança na venda de genéricos, a Medley vive uma situação financeira complicada. Boa parte da sua dívida é de curto prazo. Com a crise, que secou o crédito nos bancos médios, principais financiadores do laboratório, a situação piorou muito. "O setor enxerga que a Medley chegou ao limite. Se não conseguir vender para a Sanofi, a saída pode ser uma recuperação judicial", diz uma fonte.

Fontes do mercado dizem que a empresa tem tido dificuldades para pagar fornecedores e não produz medicamentos há alguns meses. Isso porque seu estoque nas distribuidoras corresponde a vários meses de produção. "Ela começou a vender mais como forma de aumentar o faturamento e assim conseguir mais crédito. Para isso, dava grandes descontos e prazos de 200 a 240 dias", explica um executivo do setor.

No fim do ano passado, deu férias coletivas aos funcionários da fábrica. Eles voltaram após o carnaval, mas a linha de produção ainda estaria parada, de acordo com pessoas que acompanham a empresa. O laboratório também vem perdendo profissionais de primeira linha nos últimos meses.

MERCADO
Até o fim do ano passado, o laboratório brasileiro Aché ainda estava no páreo para comprar a Medley. Teria desistido, segundo fontes, porque o acionista da Medley não concordou em abater a dívida do valor total. "Os acionistas do Aché não estavam dispostos a pagar o valor pedido", disse a fonte.

Embora seja líder na venda de medicamentos no País - com faturamento de 601 milhões em 2008 (cerca de R$ 1,8 bilhão) -, os franceses da Sanofi ainda têm uma atuação tímida no concorrido mercado de genéricos, com a marca Winthrop. A Medley é considerada uma marca forte e respeitada e tem uma das fábricas mais modernas de genéricos do Brasil.

No mundo, o grupo francês é um gigante com receitas de 27 bilhões (cerca de R$ 82 bilhões) e cerca de 100 mil funcionários. Nos seus relatórios financeiros, tem destacado a importância de Brasil, China, Rússia, Índia e México, que ela considera "mercados do amanhã". Juntos, esses países crescem acima de dois dígitos e já representam 23,7% do faturamento. O Brasil é o maior mercado da Sanofi entre os emergentes. Mas, embora viesse crescendo acima de 10%, no ano passado avançou somente 1,4%.

NÚMEROS
R$ 1,5 bilhão
É o valor da operação, mas apenas R$ 500 milhões devem ficar com os acionistas

R$ 1 bilhão
É o valor estimado da dívida da Medley

R$ 1,8 bilhão
Foi o faturamento da Sanofi no Brasil no ano passado  

FONTE: O Estado de São Paulo / Panews

quinta-feira, 26 de março de 2009

Programa "Aqui Tem Farmácia Popular" suspende 40 unidades em MG

Ministério da Saúde investiga denúncias de irregularidades em estabelecimentos.

O Ministério da Saúde suspendeu o credenciamento de 40 farmácias particulares inscritas no programa "Aqui Tem Farmácia Popular". Segundo o Ministério, estabelecimentos de Belo Horizonte, Contagem, Timóteo e Congonhas foram investigados depois das denúncias de irregularidades.

A verba destinada ao pagamento do valor custeado pelo governo será bloqueada até o fim das investigações.

FONTE: EPTV.COM

Pague Menos não pode usar marca na Paraíba

A cearense Rede de Farmácias Pague Menos tem outro nome da Paraíba. Lá, segundo a empresa, desde 1989 há o registro da marca Pague Menos no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). Contudo, em 1996 um comerciante da Paraíba abriu uma farmácia com nome Pague Menos em João Pessoa e registrou a marca na Junta Comercial do estado. Em 1997 a Rede de Farmácias Pague Menos chegou à Paraíba e inaugurou a primeira farmácia em João Pessoa. “Alguns anos depois o comerciante entra na Justiça pedindo que a Rede de Farmácias Pague Menos seja impedida de usar a marca no estado”, conta nota da rede cearense. Por um erro jurídico, assim entende a Rede de Farmácias Pague Menos, o Tribunal de Justiça deu ganho de causa ao comerciante. Há dois anos a Rede não pode mais usar sua marca lá, nem em placas, nem em fardas, nem em promoções, propagandas e afins.

Ainda assim a Pague Menos informa ter pesquisas que a apontam como líder em lembrança (recall) e faturamento em alta. Hoje a Rede tem 15 farmácias - 12 na região metropolitana e três em Campina Grande. A empresa cearense recorreu da sentença por meio de uma ação rescisória e acredita que em breve terá de volta a marca na Paraíba.

FONTE: O POVO on line - CE

Orizon adquire empresa especializada na área farmacêutica

Especializada em comunicação eletrônica com foco na área de saúde suplementar, a Orizon adquiriu a Prevsaúde, especializada na área farmacêutica com a oferta de serviços que consiste em administração e desenho de programas de benefícios de medicamentos. Luciano Corsini, presidente da Orizon, explica que com aquisição passará a atuar na área farmacêutica, além das operadoras de saúde e odontológico. A empresa não informa o valor da transação.

Hoje, a empresa é responsável pela conexão entre mais de 80 operadoras de saúde e odontológicas com cerca de 90 mil prestadores de serviços médicos e odontológicos. A oferta da Orizon consiste em soluções de autorização e faturamento eletrônicos.  Já Prevsaúde é responsável pela oferta de um programa de benefícios de medicamentos, conhecido como PBM ( Pharmacy Benefit Management) e tem 70 clientes, 3469 farmácias credenciadas, além de uma carteira de mais de 7 milhões de vidas e 45 mil médicos prescritores.

A idéia com aquisição pela Orizon é promover a integração entre as empresas para entrega de  uma gestão única da informação do beneficiário em todo o sistema, desde a assistência médica e odontológica até a assistência farmacêutica.
"O nosso sistema de conectividade com gestão de benefícios proporcionará aos nossos clientes informações estratégicas para a administração do seu negócio, que vão desde a diminuição de custos, passando por redução de sinistro através da prevenção da saúde, até a eficiência na utilização de recursos e otimização dos processos", afirma Antonio Carlos Endrigo, diretor Comercial, Marketing e Produtos da Orizon.

Um dos diferenciais do novo portfolio da Orizon é o serviço de entrega programada de medicamentos realizada pela Precisa, empresa da Prevsaúde, e que a partir de hoje também pertence à Orizon.

FONTE : Decision Report 25/03/2009

quinta-feira, 19 de março de 2009

Fraude com remédio se espalha pela Região Central e pode travar CPF

Centenas de aposentados das cidades de João Monlevade, Barão de Cocais, São Gonçalo do Rio Abaixo e Itabira, na Região Central do Estado, também estão recebendo medicamentos gratuitos, em casa, do Programa Farmácia Popular, do Governo Federal. Representantes de farmácias destes municípios estão fazendo o cadastro de pessoas que usam medicamentos para o controle da hipertensão e da diabetes, além de anticoncepcionais na compra subsidiada. A fraude já havia sido descoberta em Belo Horizonte, Sabará e Brumadinho. O Hoje em dia apurou junto a uma fonte do Ministério da Saúde que pelo menos 2 mil aposentados de Minas receberam medicamentos em casa e poderão ter o CPF bloqueado para compras nos próximos 30 dias.

Segundo o Ministério da Saúde, 196 farmácias de Minas tiveram o pagamento suspenso e 12 podem ser descredenciadas pelo programa. Em vez de conceder o desconto de 90%, as farmácias envolvidas na fraude cadastram o aposentado, com os dados pessoais, fazem os pedidos no Ministério da Saúde, e entregam em casa, sem nenhum custo. Conforme denúncia recebida pelo Ministério da Saúde, as empresas envolvidas no esquema estariam comprando indiscriminadamente, em quantidades maiores do que o necessário. Um aposentado da capital, que não teve sua identidade revelada, teve seu CPF usado no ano passado 37 vezes para a compra de remédios.

A aposentada Rosa Mello de Azevedo, 68 anos, de João Monlevade, conta ter recebido no mês passado cinco caixas de Captropil para controle da pressão, mas precisava de apenas duas. Agora, tenta localizar quem fez o cadastro para pedir os documentos e a receita médica de volta.

Entregas em casa são suspensas

As farmácias de Belo Horizonte, Sabará e Brumadinho, que estavam levando gratuitamente os remédios nas casas de pessoas que foram cadastradas estão desistindo de fazer as entregas. A decisão foi tomada depois que o Ministério da Saúde intensificou a fiscalização na capital e na Região Metropolitana.

O aposentado Antônio de Pádua Nunes, 59 anos, afirma que, desde dezembro do ano passado, recebe medicamentos para pressão arterial de uma farmácia do Bairro Santa Mônica, na Região da Pampulha, e nunca precisou pagar nada. Outra beneficiada é a mulher dele, Leni Assunção Nunes, 60 anos, que também recebe remédios para o controle da diabetes.

Com medo de ter seu CPF bloqueado, ele disse que vai pedir para seu cadastro ser cancelado. Pretende buscar os medicamentos no posto de saúde do Bairro São Paulo, localizado na Região Nordeste de Belo Horizonte.

FONTE: Hoje em Dia / Panews

quarta-feira, 18 de março de 2009

Reajuste dos medicamentos não poderá ultrapassar 5,9%

Os preços dos medicamentos ficarão mais altos a partir de 31 de março. A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamento (Cmed) autorizou o reajuste de até 5,9% para cerca de 20 mil produtos vendidos em farmácias e drogarias. Na lista, estão os medicamentos com preços controlados pelo governo, o que exclui os fitoterápicos e os homeopáticos. O aumento é igual a inflação acumulada pelo índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) entre março de 2008 e fevereiro de 2009.

Para calcular o reajuste, a Cmed considerou a variação do IPCA desde o último aumento e a participação dos genéricos no mercado. Este ano, o teto máximo para aumentos ficou em 5,9%, mas a tendência é que os preços para o consumidor final subam menos. A Cmed lembra que o índice serve apenas como referência. Na farmácia, os reajustes acabam sendo menores.

"Os preços sobem menos, porque toda a cadeia de produção tem uma política de descontos", explica Ciro Mortella, presidente-executivo da Federação Brasileira da Indústria Farmacêutica (Febrafarma). Isso ocorre, diz, por conta da concorrência. No ano passado, por exemplo, o IPCA registrou alta de 5,90%, enquanto os medicamentos subiram 3,98% nas farmácias, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A Febrafarma lembra ainda que os aumentos não são automáticos. Apesar de estarem autorizados, sua aplicação é definida por meio de negociações entre laboratórios, distribuidores e a rede varejista. "Se não houvesse a tabela do governo, provavelmente teríamos movimentos mais poderosos de concorrência", afirma o executivo.

FONTE: Jornal da Tarde / Febrafar

Delivery é uma das estratégias da Pague Menos para crescer

Aproximadamente 12% das vendas da maior rede de farmácias do País, a Pague Menos, é gerada por serviço de entrega em domicílio. Em média, são realizadas mensalmente 300 mil entregas - a maior parte solicitada por telefone ou internet, por pessoas da melhor idade ou mães com bebês recém-nascidos.

"Os idosos têm uma dificuldade maior de locomoção. No caso das mães, há uma limitação em sair de casa e além de medicamentos, nossas lojas oferecem fraldas e outros produtos do gênero", justifica Carlos Henrique Queirós, diretor de novos negócios da Pague Menos.
Pague Menos - A Pague Menos é hoje a maior rede de varejo farmacêutico do Brasil, com mais de 300 lojas, 8.500 colaboradores nos 24 estados e no Distrito Federal, além de 6,6 milhões de clientes atendidos mensalmente.

FONTE : Portal Fator Brasil / Panews

Multifarma prepara abertura de franquias

A rede de farmácias Multifarma está fazendo os últimos ajustes em seu programa de abertura de franquias e começará a procurar por interessados a partir de junho. A meta, que faz parte do processo de recuperação judicial da companhia, é captar 40 franqueados até o fim de 2010. Atualmente, a empresa tem 31 lojas próprias, todas em Curitiba, região metropolitana e no litoral.

FONTE : Gazeta do Povo / Panews

Paraná terá ICMS menor para medicamentos

A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed) anunciou a redução no preço de medicamentos no Paraná, a partir de 1º de abril de 2009, e edita hoje um comunicado voltado às empresas produtoras e importadoras de medicamentos, distribuidoras, farmácias, drogarias e revistas especializadas, para que implementem os novos preços.

O estado do Paraná adotou recentemente a Lei estadual nº 16.016, de 19 de dezembro de 2008, que prevê a retração da alíquota interna do ICMS, incidente sobre medicamentos, hoje em 18%, para 12%, que acarretará em uma redução no preço dos medicamentos para o consumidor paranaense.

“Com a redução do imposto, os consumidores naquele estado passarão a contar com os menores preços entre todos os demais estados da União”, afirma o chefe do Núcleo de Assessoramento Econômico em Regulação, Pedro Bernardo. Anteriormente, de acordo com dados da Câmara de Regulação, a menor alíquota de ICMS, de 17%, era praticada pelos estados das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, além do Rio Grande do Sul e do Distrito Federal.

As listas de medicamentos com os preços reduzidos deverão estar à disposição dos consumidores nas farmácias e drogarias do Paraná, a partir do início do próximo mês.

FONTE: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa / Panews

quinta-feira, 12 de março de 2009

Postos de Saúde podem receber medicamentos vencidos

Unidades seriam o intermediário e a responsabilidade pela destinação dos laboratórios.

Um projeto de lei prevendo que postos de saúde municipais e estaduais recebam entregas voluntárias de medicamentos fora do prazo de validade foi aprovado na Assembléia Legislativa. De autoria do deputado estadual Caíto Quintana (PMDB), a medida entrará em vigor após a sanção do governador.

Segundo o deputado, os postos de saúde seriam apenas o intermediário, o ponto de entrega, já que a responsabilidade pela destinação correta dos medicamentos fora de validade é dos laboratórios que os produzem. A medida não deve significar ônus para os postos de recebimento, uma vez que, por lei, a obrigação de recolher e tratar os medicamentos descartados é dos laboratórios. O texto da lei, ainda, informa que o "Poder Executivo realizará convênios com órgãos e entidades da sociedade civil para solicitação de recolhimento e destinação final destes produtos". São necessárias empresas especializadas no gerenciamento desse tipo de descarte para que os medicamentos não terminem em aterros sanitários.

FONTE : Guia da Farmácia / Panews

Reajuste dos remédios será de até 5,9%

Os preços dos medicamentos ficarão mais altos a partir de 31 de março. A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamento (Cmed) autorizou ontem o reajuste de até 5,9% para cerca de 20 mil produtos vendidos em farmácias e drogarias. Na lista estão os medicamentos com preços controlados pelo governo, o que excluí os fitoterápicos e os homeopáticos. O aumento é igual à inflação acumulada pelo índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) entre março de 2008 e fevereiro de 2009.

Para calcular o reajuste, a Cmed considerou a variação do IPCA desde o último aumento e a participação dos genéricos no mercado. Este ano, o teto máximo para aumentos ficou em 5,9%, mas a tendência é que os preços para o consumidor final subam menos.
A Cmed lembra que o índice serve apenas como referência. Na farmácia, os reajustes acabam sendo menores. "Os preços sobem menos, porque toda a cadeia de produção tem uma política de descontos", explica Ciro Mortetla, presidente-executivo da Federação Brasileira da Indústria Farmacêutica (Febrafarma). Isso ocorre, diz, por conta da concorrência.

No ano passado, por exemplo, o IPCA registrou alta de 5,90%, enquanto os medicamentos subiram 3,98% nas farmácias, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A Febrafarma lembra ainda que os aumentos não são automáticos. Apesar de estarem autorizados, sua aplicação é definida por meio de negociações entre laboratórios, distribuidores e a rede varejista. "Se não houvesse a tabela do governo, provavelmente teríamos movimentos mais poderosos de concorrência", afirma Mortella da Febrafarma.

Dedução no Imposto de Renda

Ontem, a Comissão de Direitos Humanos do Senado aprovou projeto de lei que garante aos aposentados e pensionistas a dedução no Imposto de Renda (IR) de gastos com medicamentos para quem ganha até seis salários mínimos (RS 2.790). O projeto permite a dedução do IR desde que as despesas com remédios sejam comprovadas por receita médica e nota fiscal. O projeto vai para votação da Comissão de Assuntos Econômicos. Hoje, a legislação permite o abatimento no IR de gastos com medicamentos quando forem usados em regime de hospitalização.

FONTE: Jornal da Tarde / Panews

terça-feira, 10 de março de 2009

Merck se fortalece com a compra da Schering-Plough por US$ 41 bilhões

A Merck, gigante do setor farmacêutico dos Estados Unidos, pagará US$ 41 bilhões para adquirir a concorrente Schering-Plough, anunciaram as duas empresas ontem. As companhias informaram em comunicado conjunto que a empresa combinada manterá o nome Merck e que o acordo foi unanimemente aprovado pelos conselhos administrativos das companhias.
Richard T. Clark, principal executivo da Merck, irá liderar a companhia combinada.

Com a transação, a Merck amplia sua atuação em medicamentos cardiovasculares, para o aparelho respiratório e oncológicos. A empresa farmacêutica também alavanca o setor de pesquisa e desenvolvimento de remédios, que inclui um produto da Schering-Plough chamado TRA, droga promissora destinada a prevenir coágulos sanguíneos.

Além disso, a Merck irá se beneficiar com o alcance mundial da Schering-Plough, que possui cerca de 70% de suas vendas fora dos Estados Unidos, incluindo mais de US$ 2 bilhões por ano nos mercados emergentes.

Entretanto David Moskowitz, analista da Caris & Company em Nova York, sugeriu que as companhias poderão precisar aumentar o preço da ação acima dos US$ 23,61 ofertados.

"Creio que deveria ser pelo menos US$ 12 bilhões a US$ 15 bilhões mais elevado", disse o analista , já que os investidores poderão não ficar satisfeitos até que o preço da ação alcance "cerca de US$ 29 ou US$ 30."

As ações da Merck ontem despencaram 11% no início do pregão em Nova York , enquanto as da Schering-Plough avançaram mais de 14%, à medida que os analistas sugeriram que a Johnson & Johnson poderia fazer uma contra-oferta. J&J, com sede em New Brunswick, em Nova Jersey (EUA), não respondeu de imediato um pedido para que fizesse comentários a esse respeito.

As companhias informaram esperar que o acordo, que necessita da aprovação dos órgãos reguladores, seja fechado no quarto trimestre. A nova empresa continuará a pagar o dividendo total da Merck, acrescentaram, e ficará sediada em Whitehouse, no estado norte-americano de Nova Jersey, onde se localiza a matriz da Merck.

Segunda aquisição no ano
O acordo assinala a segunda maior negociação do setor farmacêutico este ano. Em janeiro, a Pfizer, maior companhia farmacêutica mundial, fez uma oferta de US$ 68 bilhões pela Wyeth. Já a Roche, empresa suíça do segmento de farmácia, está em negociação para a compra total da empresa de biotecnologia Genentech, na qual já possui uma participação majoritária. A Roche na sexta-feira aumentou o preço de sua oferta hostil pela Genentech para US$ 93 por ação, frente a US$ 86,50 anteriores.

A Merck se situa entre as grandes companhias do segmento que enfrentam expirações de patentes de medicamentos campeões de vendas na próxima década, com poucas pers-pectivas de substitui-los. A mais premente é a expiração, em 2012, do medicamento contra a asma Singulair, seu produto mais vendido, disse Richard Purkiss, analista do setor de medicamentos na Atlantic Securities em Londres. As vendas mundiais do Singulair foram de US$ 4,3 bilhões no ano passado, ou cerca de 18% do total das vendas da Merck.

Em contrapartida, a "Schering-Plough não está tão exposta às expirações de patente no mesmo período", explicou Purkiss, acrescentando que "isso se trata realmente de combinar para proteger os ganhos.” As ações da Schering-Plough avançaram mais de 8% na sexta-feira, em meio à especulação de que a companhia estava sendo perseguida pela Merck e pela Johnson & Johnson, com a qual opera uma joint venture para comercializar a droga para artrite Remicade no exterior, acordo avaliado em bilhões de dólares por ano.

FONTE: Gazeta Mercantil / Panews

terça-feira, 3 de março de 2009

Anvisa inclui quatro substâncias na lista de medicamentos controlados

Lista da portaria 344/98 aumenta.
As substâncias Agomelatina e Etravirina são novas e foram incluídas, respectivamente, nas listas "C1", de substâncias controladas e "C4", de antiretrovirais. O uso delas está sujeito a controle especial.

Já a 1-Benzilpiperazina (BZP) e a 1-(3-Trifluormetilfenil)piperazina (TFMPP) foram incluídas na lista F2 da portaria, que classifica as substâncias psicotrópicas, de uso proibido no Brasil. A Anvisa levou em consideração recomendação do Departamento de Polícia Federal, já que a substância, produzida em laboratórios, estava sendo utilizada como droga. As substâncias psicotrópicas são aquelas que podem causar dependência física ou psíquica.

FONTE: Guia da Farmácia / Panews