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terça-feira, 25 de agosto de 2009

Crítica de Sardenberg a resolução da Anvisa

 

Quinta-feira, Agosto 20, 2009

“A gente é idiota” por Carlos Alberto Sardenberg

O Globo - 20/08/2009

Você está na Rua Dias Ferreira, calor de rachar, quando vislumbra a imagem luminosa de uma geladeira de sorvetes.

Entra, pede um picolé de limão e, quando vai pagar, percebe que está numa farmácia. Aí, você aproveita e decide comprar um antibiótico.

É isso que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Anvisa, acha que acontece. Pelas novas regras, as farmácias não podem mais vender balas, sorvetes, bengalas, guarda-chuvas, enfim, nada que não seja medicamento ou coisa próxima. Mamadeira, por exemplo, pode. Roupinha de bebê, não pode.

Qual o argumento? Evitar a automedicação e o uso excessivo de remédios.

E como se faz isso? Reduzindo o número de pessoas que entram numa farmácia.

Ou seja, o pessoal da Anvisa acha que, proibindo o consumidor de comprar chiclete na farmácia, reduz o uso de anti-inflamatórios. Ou, vendo a história pelo reverso, o pessoal acha que o sujeito entra para comprar um chiclete de um real e sai com um pacote de medicamentos de 50 reais.

Além disso, a nova regra determina que as farmácias não poderão colocar os medicamentos de venda livre nas gôndolas e prateleiras, ao alcance dos consumidores. Os produtos deverão ficar atrás dos balcões e o consumidor precisará pedir a um funcionário da farmácia.

Mesmo argumento. O sujeito entra para comprar um comprimido para dor de cabeça e resolve levar antigripal, xarope, preservativo, diurético e tal. Diretores da Anvisa disseram que é preciso proteger o consumidor e evitar que ele caia nas armadilhas insidiosas dos donos de farmácias ou ceda a seus piores instintos de tomar qualquer medicamento que apareça na sua frente.

Mesmo que isso fosse verdade, não resolveria o problema. É óbvio que o funcionário da farmácia, ao entregar o produto solicitado pelo consumidor, vai perguntar: mais alguma coisa? A pessoa que gosta de um remediozinho e os hipocondríacos continuarão indo à farmácia buscar as novidades.

A coisa toda só vai atrapalhar o consumidor normal, a imensa maioria.

Mas há mais. Com essas regras e suas explicações, a Anvisa está dizendo que nós, consumidores, somos uns idiotas, uns bobalhões, vítimas fáceis de charlatães. Assim, o governo, formado por sábios, como todos sabem, precisa dizer o que a gente pode ou não comprar e onde.

Esse cidadão normal, estando doente, obviamente deseja ser atendido por um bom médico, receber a receita e adquirir os remédios corretos numa farmácia confiável. Só não faz isso quando não tem acesso à consulta — acesso a tempo, bem entendido, não esperando dias.

Assim, parece razoável supor que a pessoa se medica quando não consegue ser atendida no SUS ou não tem dinheiro para pagar um serviço privado.

E aí entra o problema adicional: o automedicamento funciona porque se compra sem receita, o que é ilegal.

De maneira que a Anvisa, que regula os planos e seguros saúde, tem aí dois desafios sérios: garantir atendimento eficiente aos doentes e controlar a venda com receita.

Em vez de fazer isso, proíbe a venda de picolés em farmácias. Impõe um desconforto ao consumidor e um custo às farmácias. Todas precisarão mudar seu layout, trocar os móveis.

Para as grandes redes, pode ser um custo normal. Para as pequenas, não.

Além disso, as novas regras retiram faturamento das farmácias, o que encarece toda a operação e, pois, coloca uma pressão adicional sobre os preços de medicamentos.

Em 2007, a Anvisa colocou tais regras em consulta pública. De lá para cá, não houve mudança nesse quadro de assistência insuficiente e venda ilegal sem receita. E o que faz a Anvisa? Resolve complicar o comércio legal.

Reparem: quem vendia sem receita, continuará vendendo. Quem vendia dipirona do Paraguai, continuará vendendo, talvez mais. A farmácia que fazia tudo certinho, vendendo medicamentos e picolés de qualidade, será prejudicada.

Só pode o ilegal.

Por que não copiam um sistema que funciona? Nos Estados Unidos, você compra muitas coisas nas farmácias, verdadeiras lojas de conveniência. Mas não consegue de jeito nenhum comprar medicamento restrito sem receita.

Aqui, eles montam um sistema que vende remédio sem receita, mas não vende picolés nem com receita.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Convenção coletiva do comércio de Recife 2009/2010

 

Já está disponível a convenção coletiva de trabalho do comércio do Recife, atualizada para o ano 2009/2010.

Pode ser consultada através do site do Sindilojas Recife ou clique aqui para fazer um download da convenção.

Anvisa anuncia novas regras para farmácias e drogarias


A venda de medicamentos pela internet ou telefone deverá garantir o direito do cidadão à orientação farmacêutica. A medida faz parte das Boas Práticas Farmacêuticas, anunciadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) nesta terça-feira (18). A resolução RDC 44/09 (PDF) da Anvisa reforça as regras para o comércio de medicamentos e a prestação de serviços nos estabelecimentos farmacêuticos, desvirtuadas por interpretações pessoais de comerciantes e
amparados por leis municipais e estaduais. É o fim da venda, entre outras coisas, de carne e sorvete nesses locais.

A partir de agora o comércio pela internet terá normas definidas. Para oferecer medicamentos na web as farmácias deverão existir fisicamente e estarem abertas ao público. Além disso, só serão aceitos endereços “.com.br”. As farmácias e drogarias que quiserem comercializar medicamentos por via remota informarão em seu endereço na internet o nome e telefone de contato com o farmacêutico de plantão para atendimento ao usuário. Além disso, o estabelecimento terá que publicar os alertas sanitários da Anvisa que ficarão a disposição do internauta.

De acordo com o diretor-presidente, Dirceu Raposo de Mello, é preciso cuidar dos uso adequado de medicamentos e para isso os serviços farmacêuticos devem cumprir o seu papel de prover o usuário com informações corretas sobre o uso racional de medicamentos. “A farmácia é um estabelecimentos diferenciado, não se pode banalizar esse ambiente com produtos que não tem relação com o seu objetivo e que fazem com que o paciente caia em uma armadilha para consumir produtos que envolvem riscos”, explicou Raposo.

Segundo o diretor-presidente, a sociedade também ganhará com estabelecimentos que ofereçam uma atenção farmacêutica mais adequadas aos usuários de medicamentos. A chamada Atenção Farmacêutica poderá ser oferecida como um serviço. Essa orientação contempla o monitoramento de parâmetros fisiológicos e bioquímicos de pessoas que utilizam medicamentos. O farmacêutico poderá, por exemplo, monitorar a pressão arterial de um cidadão para saber se a medicação para controle da pressão arterial está fazendo efeito. A Atenção Farmacêutica inclui, ainda, a administração de medicamentos injetáveis e inalatórios e o atendimento domiciliar, para a realização dos mesmos procedimentos que serão feitos na farmácia.

Outro serviço que poderá ser oferecido nesses estabelecimentos é a perfuração de orelha (lóbulo auricular) para a colocação de brincos. Isso vai permitir que o procedimento seja feito em condições seguras para o usuário.

A Resolução determina, ainda, que os medicamentos não poderão mais ficar ao alcance das mãos do usuário em farmácias e drogarias. Mesmo os produtos isentos de prescrição médica deverão ficar atrás do balcão para que o usuário faça a solicitação ao farmacêutico e receba o produto com a orientação necessária. As únicas exceções são os medicamentos fitoterápicos, por via dermatológica e sujeitos a notificação simplificada (ex. Água Bóricada, Glicerina, Hidróxido de Magnésio, etc).

Veja quais são os medicamentos que podem ficar ao alcance do consumidor (PDF).

Os medicamentos isentos de prescrição podem se adquiridos sem a apresentação da receita do médico, mas isso não significa que eles sejam isentos de risco. Por isso é importante o cidadão receber as orientações do profissional farmacêutico no momento da aquisição.

Conheça os principais pontos da RDC 44/09

  Lista de produtos
Somente produtos relacionadas a saúde poderão ser comercializados em farmácias e drogarias. A lista inclui plantas medicinais, cosméticos, produtos de higiene pessoal, produto de saúde para uso por leigo e algumas categorias.
Saiba quais produtos podem ser comercializados (PDF)
  Serviços
    Atenção farmacêutica:
• Parâmetros fisiológicos: pressão arterial e temperatura corporal; 
• Parâmetro bioquímico: glicemia capilar;
• Administração de medicamentos;
• Atenção farmacêutica domiciliar.
    Perfuração de lóbulo auricular (colocação de brinco)
• Deverá ser feita com aparelho específico para esse fim e que utilize o brinco como material perfurante.
• É vedada a utilização de agulhas de aplicação de injeção, agulhas de suturas e outros objetos para a realização da perfuração.
  Internet
• Somente farmácias e drogarias abertas ao público, com farmacêutico responsável presente durante todo o horário de funcionamento, podem realizar a dispensação de medicamentos solicitados por meio remoto, como telefone, fac-símile (fax) e internet. 
• Fica vedada à comercialização de medicamentos sujeitos a controle especial solicitados por meio remoto.
• Todos os pedidos para dispensação de medicamentos solicitados por meio remoto devem ser registrados.
 

Medicamento atrás do balcão
• Os medicamentos deverão permanecer em área de circulação restrita aos funcionários, não sendo permitida sua exposição direta ao alcance dos usuários do estabelecimento.
• Placa na área destinada aos medicamentos: “MEDICAMENTOS PODEM CAUSAR EFEITOS INDESEJADOS. EVITE A AUTOMEDICAÇÃO: INFORME-SE COM O FARMACÊUTICO”

FONTE: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

Farmácia muda publicidade para se adaptar a novas regras


Redes de farmácias, como a Drogaria Onofre, estão mudando suas estratégias de marketing e apostam mais em canais de divulgação internos como tablóides e folhetos nos pontos-de-venda. A mudança foi provocada pela nova norma publicada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 96/08, que entrou em vigor em junho e tem o objetivo de disciplinar a propaganda, a publicidade e a promoção comercial de medicamentos.
 

Para a Associação Brasileira das Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) e outras associações do setor, porém, a medida da Anvisa é ilegal, já que estaria fora do campo de atuação do órgão, que, como agência sanitária, deve publicar normas, não pode legislar. Segundo a entidade, a Advocacia Geral da União (AGU) também afirmou se tratar de uma norma que vai contra a constituição e está conversando com a agência para saber o que será feito. Entidades como a Associação Brasileira dos Importadores de Equipamentos, Produtos e Suprimentos Médico-Hospitalares (Abimed) e a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) já conseguiram liminar para não serem punidas, e a Abrafarma também entrou na justiça em julho para proteger o varejo farmacêutico, que, com receio de ser multado pela Anvisa, já tenta seguir as normas. 

Com 34 unidades nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Espírito Santo, a Drogaria Onofre, por exemplo, afirma que já se adequou às normas, apesar de discordar da RDC, e apoia a Abrafarma. De acordo com o Superintendente Comercial da Drogaria Onofre, Carlos Marques, a rede teve que suspender um comercial que estava sendo veiculando na televisão desde março com previsão de ficar no ar até o final do ano, com um garoto propaganda (entre as proibições da norma, está a que atores façam anúncios de medicamentos), e está mudando suas estratégias, que agora não devem contemplar a TV, mas outros canais, como os internos. 

"O investimento em marketing continua, não mudamos valores, mas vamos explorar melhor outros canais e continuar a divulgação de não-medicamentos, como linhas de cosméticos, que não são afetadas pela norma", diz o superintendente. Ele não revela números, mas afirma que a verba de marketing representa um investimento importante dentro do faturamento da rede. 

O executivo também critica a norma: "Não concordamos com a truculência da forma como a medida foi colocada. Não acredito que um hipertenso irá consumir um comprimido a mais para a pressão porque o remédio está em promoção, por exemplo". Mesmo com as mudanças na divulgação, a Onofre também vem apresentando altas taxas de crescimento nas vendas, no primeiro semestre, cresceram 23% frente ao mesmo período de 2009 e a previsão é de fechar o ano com um crescimento de 20 a 25%. Além de investir na expansão da rede no ano que vem. 

Já a Drogal, rede do interior de São Paulo com 51 lojas, diz que também se adequou às normas, mas não fez grandes alterações. Segundo Ricardo Cançado, diretor da rede, "a estratégia de marketing da Drogal também já contempla a divulgação no interior das lojas e o marketing direto. Trabalhamos também com informações gerais, como dicas de saúde, incentivo à doação de sangue etc", afirma. A rede ainda diz ter mantido investimentos expressivos na área de marketing, além de destinar recursos de aproximadamente R$ 5 milhões para a abertura de 11 novas filiais este ano. 

Para Sérgio Mena Barreto, presidente da Abrafarma, essa situação é dúbia, e ele ressalta que na interpretação da entidade a norma é inválida. "A AGU já disse que se trata de uma norma ilegal, também entramos na justiça para nos precaver, e esperamos um parecer a nosso favor", diz. 

Agências 
Para o diretor Comercial da agência de propaganda J3P, Giuliano Pereira, que tem clientes no setor, como a Drogaria Onofre, o laboratório Eurofarma e a Mantecorp, está sendo necessário ser mais criativo e criar novas ferramentas para divulgação e elaboração de campanhas. A campanha televisiva que criaram para a Onofre, por exemplo, foi cancelada. "Em um primeiro momento, tivemos perdas, mas depois tornou-se até mais rentável para nós, pois criamos outras campanhas", diz. A agência afirma que os clientes na área representam 15% do seu faturamento 

FONTE: DCI \ Panews

Consumidor pode reclamar, na farmácia, de reações a remédios

 

Você já usou um medicamento e teve uma reação adversa?

"Já, já tive. Ao passar um remédio na pele, por algum motivo me deu uma reação alérgica", lembra a recepcionista Rosângela Silva. “Não sei quem procurar, a quem reclamar se tivesse uma reação adversa. Não tenho a menor ideia", admite o engenheiro Moacir Dacorrregio. Poucos brasileiros sabem mesmo a quem recorrer. Mas hoje já existem mais de três mil farmácias no Brasil com um selo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária: são as farmácias notificadoras. Nelas, farmacêuticos como Sérgio César da Silva foram treinados para atender o consumidor e relatar os casos em que os medicamentos causam algum tipo de reação. A notificação é feita on-line, pela internet, diretamente à Anvisa. "Informamos a idade, se é homem, se é mulher, se é criança, que medicamento tomou, que reação provocou. Estes dados ajudam a Anvisa a solucionar problemas", explica Sérgio.

Casos de remédios com desvio de qualidade, como cartelas em que faltam comprimidos, ou com aspecto alterado, também podem ser informados pelo consumidor nas farmácias notificadoras. "Este programa visa ampliar a base de informação para as autoridades sanitárias sobre os medicamentos que estão circulando no mercado", diz a diretora da vigilância sanitária (SC) Marize Lippel. Segundo os especialistas, nenhum medicamento é 100% seguro. A explicação: os testes são feitos em um número reduzido de pessoas.

Os medicamentos não podem, por exemplo, ser testados em gestantes, idosos e crianças. A verdadeira segurança de um medicamento só é realmente testada quando ele chega às prateleiras das farmácias e passa a ser consumido por um grande número de pessoas. Por isso, o relato do consumidor é fundamental para garantir a qualidade e a segurança dos medicamentos. "Se necessário alterar o texto da bula, fazer um alerta sanitário aos profissionais de saúde e até tirar o medicamento sem qualidade do nosso mercado", afirma a presidente do Conselho Regional de Farmácia (SC) Hortência Tierling.

FONTE: Bom dia Brasil  \ Panews

Eurofarma implanta projeto pioneiro de rastreabilidade nas embalagens primárias

 

Com o objetivo de auxiliar a rede hospitalar no controle de informações sobre a medicação utilizada em cada paciente no hospital, a Eurofarma implantou projeto pioneiro de rastreabilidade, com a implementação de código de barras bidimensional (Data Matrix) nos produtos. O código traz dados sobre validade, lote, produto/apresentação, fabricante, país e contribui com o trabalho de farmacêuticos e enfermeiros para a realização de procedimentos médicos e, principalmente, para a rastreabilidade do medicamento utilizado nos pacientes que estiverem no hospital, além de ser uma importante ferramenta no auxílio do processo de obtenção da acreditação hospitalar. 

A rastreabilidade também facilita o processo de unitarização realizado pelos hospitais, que consiste na identificação manual por meio da colocação de etiqueta em cada unidade fracionada do produto. Com a implementação do projeto, os produtos da Eurofarma dispensam esta etiqueta de unitarização e o trabalho manual e, desse modo, permite ao hospital reduzir custos. 

A primeira etapa do projeto, já realizada, contempla frascos-ampolas, ampolas e seringas pré-enchidas e o próximo passo, em estudo, incluirá blisteres, com comprimidos e cápsulas. O laboratório tem como expectativa criar um diferencial competitivo nos produtos da Unidade Hospitalar. “Recentes estudos demonstram que 35% a 50% dos custos de uma instituição de saúde privada estão ligados à gestão de estoque, por isso, acreditamos que o nosso projeto vai otimizar os processos nos hospitais e colaborar nos processos de obtenção da acreditação hospitalar”, comenta Patricia Cardoso, Gerente de Marketing Hospitalar. 

Além da redução de custos logísticos, a ferramenta possibilita retorno ao estoque dos itens que não foram utilizados, o que evita desperdício e possibilita controle por validade do produto. O projeto também visa proporcionar segurança ao paciente e credibilidade aos hospitais, já que a rastreabilidade permite a identificação de desvios dos medicamentos. Para isso, é necessário que os hospitais também tenham os leitores do código bidimensional. 

Diversos medicamentos da empresa já levam o novo código, entre eles: amoxicilina + clavul. pot. 1G LIOF 10FA; sulbactam + amp. sódica 1,5 G inj; tazobactam + piperacilina inj. 4,5 G; cloridrato de cefepima 1G inj; benzetacil 1.200.000 u inj. C/ 10; meropenem 1G liof ds C/ 10 FA; meropenem 500 mg liof ds C/ 10 FA; oxacilina sódica 500 mg inj. C/ 50 frs; aztreonan 1g com ampola; ceftriaxona sódica 1g Inj. IM; ceftriaxona sódica 500mg inj. IM; amplacilina injetável 1g c/25 frs e Dil. 3 mL; e sulbactan + ampicilina sódica 3g Inj. 

FONTE: Maxpress \ Panews